O balanço de mortos na avalanche humana durante a peregrinação à Meca aumentou nesta quarta-feira para 1.636 pessoas, segundo números divulgados por 31 países, tornando-se assim a catástrofe mais mortífera da história do hajj.
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Desde 26 de setembro, dois dias depois da tragédia, as autoridades sauditas não voltaram a divulgar nenhum balanço das vítimas. Na época, indicaram que haviam falecido 769 peregrinos.
No entanto, o número de mortos duplicou desde então, segundo contas feitas por vários governos e comissões nacionais da peregrinação.
Além disso, centenas de peregrinos continuam desaparecidos desde a catástrofe, que ocorreu durante o ritual da apedrejamento de Satã, em Mina (próximo a Meca).
A anterior catástrofe mais mortífera dessa peregrinação anual ocorreu no dia 2 de julho de 1990, quando uma correria em um túnel de Mina provocou 1.426 mortos.
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Riad ainda não proporcionou nenhuma lista de vítimas por nacionalidade.
A seguir, um balanço da AFP baseado nos dados dos países a cerca do desastre:
– Irã: 464 mortos
– Egito: 177
– Nigéria: 145
– Indonésia: 127
– Índia: 101
– Paquistão: 87
– Bangladesh: 79
– Mal: 60
– Senegal: 54
– Chade: 52
– Benim: 34
– Marrocos: 33
– Etiópia: 31
– Sudão: 30
– Níger: 28
– Argélia: 28
– Burkina Faso: 22
– Camarões: 20
– Costa do Marfim: 14
– Líbia: 10
– Somália: 8
– Tunísia: 7
– Quênia: 6
– Gana: 5
– Maurícia: 5
– Tanzânia: 4
– Burundi: 1
– Iraque: 1
– Jordânia: 1
– Omã: 1
– Holanda: 1
* AFP