O número de mortos no ataque a uma casa de shows em Moscou, na Rússia, subiu para 133. O governo russo diz ter prendido, neste sábado (23), 11 pessoas, incluindo quatro atiradores. O atentado foi reivindicado por um braço do grupo terrorista Estado Islâmico, segundo informações do g1.
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O atentado foi na noite de sexta-feira (22), pelo horário local, e foi considerado o pior dos últimos 20 anos na Rússia. Conforme as autoridades locais, ao menos cinco homens armados invadiram o local, enquanto a banda de rock Picnic se preparava para entrar no palco. Cerca de 6 mil pessoas haviam comprado ingresso para o show.
O Kremlin, o chefe do Serviço Federal de Segurança da Rússia (FSB, na sigla em inglês), informou ao presidente Vladimir Putin que quatro terroristas foram detidos, e outros sete teriam participado do planejamento do ataque.
O FSB informou que os suspeitos estavam indo em direção à fronteira com a Ucrânia e que tinham contatos no país vizinho. O governo ucraniano ainda não havia se manifestado sobre o atentado do Estado Islâmico até a última atualização desta reportagem.
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Na manhã deste sábado, agentes russos ainda buscavam por cúmplices, ainda de acordo com o Kremlin, que prometeu caçar todos os envolvidos no atentado.
O parlamentar russo Alexander Khinshtein, aliado de Putin, afirmou que os responsáveis pelo ataque foram detidos após uma perseguição na região de Bryansk, a cerca de 350 quilômetros de distância do local do atentado. A perseguição teria começado após o motorista de um carro se recusar a obedecer a uma ordem de parada.
Esse foi o pior atentado na Rússia desde a invasão de uma escola em 2004 em Beslan. O Estado Islâmico reivindicou a autoria do ataque em seu canal no Telegram.
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