O número de mortes provocadas por gripe em Santa Catarina este ano subiu para 46, de acordo com o boletim divulgado pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive-SC) nesta segunda-feira (26). No relatório anterior, divulgado na semana passada, o Estado contabilizava 45 óbitos.

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A última morte pela doença foi de um homem de 62 anos, morador de Tubarão, no Sul do Estado, que morreu no dia 17 de agosto.

Os dados do boletim desta segunda incluem os casos registrados até a última sexta-feira (23). Conforme o relatório, a cidade com mais mortes é Joinville, com 6; seguida de Jaraguá do Sul, com 5 óbitos; Blumenau, Chapecó e Tubarão, com 3 casos cada; Balneário Camboriú, Palhoça e São Bento do Sul, com 2 casos cada.

As cidades de Alfredo Wagner, Biguaçu, Brusque, Campos Novos, Canoinhas, Criciúma, Descanso, Florianópolis, Fraiburgo, Guabiruba, Lages, Mafra, Pomerode, Rio Negrinho, São Francisco do Sul, São João Batista, São Joaquim, São Lourenço do Oeste, São Miguel do Oeste e Seara registraram uma morte cada uma.

A Dive-SC também informou que, entre as mortes, 36 dos pacientes apresentavam ao menos um fator de risco para agravamento da doença: 21 deles tinham mais que 60 anos de idade, 17 apresentavam doença cardiovascular crônica e 10 tinham diabetes mellitus.

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Estado soma 373 casos

Ainda segundo relatório da Dive-SC, o Estado já registrou 373 casos de influenza (gripe) este ano. Destes, 295 pelo vírus A (H1N1), 44 pelo vírus A (H3N2), 14 aguardando subtipagem, 19 pelo vírus Influenza B e 1 encerrado por vínculo epidemiológico.

Os municípios que apresentaram mais casos foram: Chapecó e Florianópolis, com 31 casos cada; Blumenau, com 28 casos; Joinville, com 25 casos; Balneário Camboriú, com 16 casos; e Tubarão, com 14 casos.

Conforme a Dive-SC, os registros de casos de Influenza estão dentro do esperado para o período.

Cobertura vacinal

A campanha de vacinação contra o influenza exclusiva para os grupos prioritários acabou no dia 31 de maio. A partir do dia 3 de junho, o Ministério da Saúde (MS) ampliou a vacinação para todas as faixas etárias devido à baixa cobertura vacinal. Segundo a Dive-SC, a cobertura vacinal em até o momento no Estado é de 87,27%, e a meta é de 90%.