O ano que passou exigiu mudanças e renovação social e pessoal e, para grande parte da população brasileira, foi preciso se reinventar também profissionalmente. Em função da pandemia de Covid-19, muitos brasileiros trocaram de cargo, passaram a desempenhar novas funções e muitos outros perderam o emprego e precisaram, de uma hora para outra, encontrar uma maneira de continuar trabalhando. Somados às pessoas que se tornaram empreendedoras por necessidade, houve as que investiram em um negócio próprio. Com isso, o número de microempreendedores individuais (MEIs) bateu recorde em 2020.

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De acordo com o Portal do Empreendedor, 2020 foi o ano com a maior criação de registros desde que a categoria MEI foi criada (em 2009). No total, quase dois milhões de novos microempreendedores foram registrados no último ano. Isso representa um aumento de 20% nos MEIs ativos, em relação a 2019.

Segundo números do Sebrae, atualmente há 11,3 milhões de microempreendedores individuais atuando no Brasil. A instituição acredita que a crise foi uma espécie de mola propulsora que levou tanto quem precisava encontrar um novo meio de sustento quanto quem já desejava começar um novo negócio a empreender.

Se a crise foi um fator motivador para o crescimento de MEIs no país, a perspectiva de retomada da economia deve motivar ainda mais esse aumento e ajudar a manter os negócios.

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O que fazer para se tornar um microempreendedor individual

Na prática, ter um registro de MEI é fácil. Basicamente, basta um cadastro no Portal do Empreendedor, e seguir algumas regras como: não ser sócio nem titular de nenhuma outra empresa e faturar no máximo 81 mil reais por ano ou R$ 6.750,00 por mês; e ter no máximo um empregado recebendo um salário mínimo ou o piso da categoria. Entretanto, para ser realmente um microempreendedor e conquistar sucesso profissional, é importante tomar alguns cuidados.

Por que empreender?

O primeiro ponto é óbvio, mas merece ser abordado, pois as razões que levam alguém a empreender podem ser determinantes para o sucesso.

Manter um negócio exige comprometimento, disciplina e persistência, por isso, os motivos devem ser consistentes e fortes. Deve-se evitar empreender por pressão familiar ou social, ou porque determinada atividade está na moda, pois, mesmo que o negócio possa ser uma boa fonte de renda, com o passar dos anos, o trabalho poderá se tornar um incômodo.

Como está o mercado e quem serão os clientes?

Depois de delimitar a área de atuação da futura microempresa, deve-se conhecer o mercado a fim de entender em quais setores ele está mais aberto ou mais saturado, e quem serão os potenciais clientes / consumidores.

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Somente entendendo o nicho, a concorrência e os potenciais clientes, é possível traçar um plano de negócios que corresponda às demandas e que torne o serviço ou produto oferecido um diferencial no mercado.

Como se manter competitivo: planejamento e capacitação são fundamentais

Com o propósito do negócio em mente e o conhecimento de mercado, é hora de planejar as operações, criar um modelo de gestão e negócios e investir em capacitação.

Além do trabalho em si, um MEI precisa saber gerir seu próprio negócio. Para isso, deve ter conhecimentos básicos de administração, marketing, comunicação, contabilidade, logística etc. Algumas entidades de apoio a empresas oferecem cursos e materiais gratuitos para MEIs que desejam se aperfeiçoar.

Ter um modelo de negócio faz toda a diferença para o crescimento de uma empresa. É preciso delimitar claramente as atividades desenvolvidas; os fornecedores e parceiros; as áreas de atuação e canais de vendas; os custos, as fontes de receitas e os investimentos iniciais.

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Investimento: Empréstimo facilitado sem juros abusivos é uma excelente opção

Quem empreende sabe que mais difícil que começar é se manter atuante e em crescimento. São inúmeros os obstáculos que os empreendedores brasileiros enfrentam, tantos que, segundo o estudo Demografia das Empresas e Estatísticas de Empreendedorismo, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 2019, mais de 20% das empresas fecham ainda no primeiro mês.

E muitos microempreendedores afirmam que a dificuldade de conseguir crédito para começar ou manter as atividades é a principal razão para esse fechamento prematuro. Segundo a pesquisa do Portal do Empreendedor (2020), 52% dos MEIs precisaram recorrer a amigos ou familiares para conseguirem recursos que foram negados por bancos e instituições financeiras tradicionais.

Por isso, contar com uma empresa qualificada e de credibilidade nesse momento pode ser um fator determinante para o negócio. Como a SantaCred, que oferece crédito fácil e rápido, sendo o investimento que você precisa para começar ou promover o crescimento da sua microempresa. Todo procedimento é feito on-line, e o dinheiro entra na conta em menos de um dia após a aprovação da solicitação.

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