Aumentou de 54 para 61 – um crescimento de 13% – o número de pontos impróprios para banho no litoral catarinense, apontou o último relatório de balneabilidade da temporada 2009/2010 da Fundação do Meio Ambiente (Fatma), divulgado nesta sexta-feira.
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Dos locais não recomendados aos banhistas, 26 estão em Florianópolis. O estudo indica que a Capital apresenta 40,63% de impropriedade. No Estado, este índice subiu de 27% para 31,44%, em relação ao relatório da sexta-feira passada.
Em Balneário Camboriú, no Litoral Norte, dos 14 pontos analisados, apenas um mostrou-se impróprio (praia de Taquaras). Já em Bombinhas, quatro das oito amostras colhidas não foram consideradas próprias.
No Sul do Estado, em Imbituba, os setes pontos pesquisados foram aprovados pela Fatma.
A pesquisa
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Para compor a pesquisa, foram analisados 194 pontos, localizados em todo o litoral catarinense. O monitoramento abrange 27 municípios, com praias que apresentam grande densidade demográfica.
A contaminação está ligada à quantidade e à intensidade de águas poluídas que chegam ao mar, problema que cresce durante a temporada de verão.
Para a classificação, são consideradas as cinco últimas coletas semanais consecutivas, analisadas em laboratório por 24 horas.
Infográfico mostra como está a qualidade das águas no Estado:

Contaminação
Uma praia (ou curso d’água ou lagoa) é considerada imprópria para banho quando a quantidade da bactéria Escherichia coli por 100 mililitros for superior a 800 em mais de 20% das amostras coletadas nas últimas cinco semanas.
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O local também é classificado como impróprio quando forem encontradas mais de 2000 Escherichia coli por 100 mililitros. A bactéria vive no intestino de animais de sangue quente – do ser humano, inclusive – e é um indicativo de contaminação de água. A Escherichia coli pode provocar doenças como gastroenterite, verminoses e até casos mais graves, como hepatite, cólera e febre tifóide.