O número de locais impróprios para banho no Estado de Santa Catarina reduziu em 18 pontos em relação ao último relatório da Fundação do Meio Ambiente de Santa Catarina (Fatma), divulgado no dia 13 de dezembro. Dos 200 pontos monitorados, 49 ainda apresentam condições inadequadas para o banho, o que representa 24,5% no Estado. Em Florianópolis, o índice permaneceu em 27,27%.

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No dia 13 de dezembro, o relatório apontou 67 pontos impróprios espalhados pelo litoral catarinense. A redução para 49 está associada ao tempo seco dos últimos dias, segundo o oceanógrafo da Fatma, Carlos Cassini. Porém o bom tempo não implicou em mudanças na cidade de Florianópolis que permaneceu com 18 pontos impróprios.

As condições de balneabilidade são determinadas pela quantidade de coliformes fecais (E coli) amostradas nos locais de coleta. A presença de coliformes fecais indica o lançamento de esgoto nas águas do mar. De acordo com o gerente de Pesquisa e Análise da Qualidade Ambiental da Fatma, Haroldo Tavares Elias, a ligação incorreta na rede de esgoto, os efluentes provenientes de sistemas individuais de tratamento ineficientes, de sistemas coletivos incompletos ou com operação irregular ou mesmo de esgoto bruto tem sido a principal causa para a poluição nas praias catarinenses.

– Outro fator são as chuvas intensas e ressacas, que contribuem para o aumento da quantidade de esgoto que chega até as praias – esclarece Tavares.

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Santa Catarina possui 200 pontos de monitoramento. A Lagoa da Conceição, por exemplo, possui 9 pontos destes 200. Isso porque é um local com características próprias como a pouca circulação de água e falta de oxigenação, além de um número demasiado de ligações clandestinas de esgoto. Confira a situação de cada um deles neste mapa.