Na contramão dos furtos e roubos que cresceram na cidade, o número de homicídios reduziu nos últimos dois anos. Desde a criação de uma divisão especializada na Central de Polícia Civil para investigar especificamente homicídios, em meados de 2010, o número de mortes reduziu 30% em comparação com os seis primeiros meses dos três últimos anos.

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Enquanto em 2010 foram 20 crimes até 13 de junho, 2011 teve 17 casos e em 2012 o número é de 14. Aliada à criação de outras divisões especializadas para furtos e roubos, entorpecentes e buscas e capturas, a unidade de homicídios é apontada pelos delegados como a principal mudança para que os índices diminuíssem nos últimos anos.

– Conseguimos dar um atenção exclusiva a estes crimes. A resolução e punição aos criminosos também diminuem a possibilidade de novos crimes – defende o delegado responsável pela divisão de homicídios, Bruno Effori.

Dos 14 casos registrados este ano, 13 estão resolvidos ou parcialmente resolvidos (com os suspeitos identificados, mas não presos). Apenas a morte de Giovani Mezzari Duarte, 39 anos, que foi atingido com sete tiros no Bairro Itoupava Norte dia 4 de março, continua sendo investigada.

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Sete das mortes deste ano foram motivadas por brigas e desentendimentos, três por latrocínio (roubo seguido de morte), duas delas relacionadas ao tráfico de drogas, uma por crime passional e outra envolvendo um grupo de pessoas.

– Nosso foco na cidade são os crimes contra a vida, furtos e roubos e tráfico de drogas. Estamos fazendo um trabalho concentrado nestes pontos – destaca o delegado regional da Polícia Civil, Rodrigo Marchetti.

Entre as mortes registradas estão três casos envolvendo assaltos que acabaram em homicídios. O de maior repercussão foi o que envolveu o jovem Andre Luiz Bianchi, 20 anos, morto com um tiro durante o roubo ao supermercado Zoni, no Bairro Progresso, dia 7 de abril. Um dos suspeitos, um adolescente, está apreendido e o outro, foragido.

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Leia a reportagem completa nesta quinta-feira na edição impressa do Santa