O número de desaparecidos em Santa Catarina caiu 91% ao longo desta última década, em que o Estado passou a contar com uma Delegacia de Polícia de Pessoas Desaparecidas. Eram cerca de 18 mil casos em aberto em 2013, quando a unidade especializada da Polícia Civil catarinense foi criada. Agora, há 1,5 mil pessoas consideradas desaparecidas pelos registros das autoridades.
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— Hoje nós somos uma referência nacional na busca e localização de pessoas desaparecidas, o que antes da criação da delegacia não existia. Não havia esse controle. Hoje nós temos o controle de todas as pessoas que registram boletim de ocorrência, seja ele de desaparecimento ou de reaparecimento — afirmou o delegado Wanderley Redondo, à frente da unidade, para a NSC TV.
A década de atuação da delegacia especializada foi celebrada em um evento nessa quinta-feira (21) em Florianópolis, onde está sediada, apesar de atender todo o Estado. Foram feitas homenagens a servidores e voluntários que ajudaram a consolidar a unidade, com a presença de autoridades.
Quem é considerado desaparecido
A Polícia Civil afirma que uma pessoa pode ser considerada desaparecida a partir do momento em que não é mais localizada sem que haja explicação para isso. Além disso, a corporação explica que já não há mais necessidade de esperar 24 horas para registrar um desaparecimento junto às autoridades.
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A PCSC conta atualmente com um site em que é possível buscar desaparecidos pelo nome, com dados sobre a cidade e data em que foram vistos pela última vez, além de fotos. Em caso de informação, é recomendado que se faça contato com Polícia Militar (190) ou com a Polícia Civil (181).
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