Número de crianças perdidas em praias cresce 26% durante o verão em SC

O número de crianças perdidas nas praias de Santa Catarina aumentou 26% nesta temporada segundo dados do Corpo de Bombeiros Militar. Entre 17 de dezembro de 2022 e 22 de janeiro deste ano, 1.530 atendimentos deste tipo foram realizadas pelas equipes no Estado.

Conforme os bombeiros, na última temporada, foram 1.211 crianças perdidas no mesmo período.

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Os dados apontam que em uma semana, 395 crianças foram encontradas perdidas — um aumento de 34% em relação ao período de 9 a 15 de janeiro, quando eram 1.135. O período com o maior número de ocorrências foi entre 26 de dezembro e 1º de janeiro com 440 casos, ou seja, no Natal e no Ano Novo, onde o litoral catarinense tende a concentrar um maior número de turistas.

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Por conta do aumento, os bombeiros alertam sobre a importância de pais e responsáveis no cuidado em não deixar crianças sozinhas nas praias. Uma das medidas adotadas é o uso de pulseirinhas de identificação, que estão disponíveis em postos de guarda-vidas gratuitamente, e que ajudam na localização em caso de perda.

Número de mortes por afogamentos cai em SC

Os dados do Corpo de Bombeiros também apontam queda no número de mortes por afogamentos em Santa Catarina. Entre 17 de dezembro de 2022 e 22 de janeiro de 2023 foram 25 ocorrências, sendo 14 em água salgada e 11 em água doce. No mesmo período, no ano passado, foram 30 óbitos — 14 em água salgada e 16 em água doce. Uma queda de 16%. Em média, as vítimas têm 36 anos e todas são do sexo masculino.

Também houve queda nas mortes em áreas privativas. O número caiu de 13 para quatro nesta temporada — uma redução de 69,23%.

Confira dicas para evitar afogamentos:

• Procure nadar em lugares na praia onde há postos de guarda-vidas;
• Evite banhar-se nas praias com bandeira vermelha;
• Não tente salvar pessoas vítimas de afogamento sem estar habilitado. Neste caso, lance algum objeto que a ajude a vítima a flutuar e acione guarda-vidas ou a emergência pelo telefone 193;
• Nas piscinas sempre tenha uma barreira física, para evitar o acesso de crianças;
• As crianças só devem estar na área de piscina ou dentro dela se houver um adulto supervisionando;
• Se for em um clube, hotel ou pousada, se possível procure locais com a prevenção de guarda-vidas;
• Não sabe nadar? Use coletes salva vidas – nunca boias – nem mesmo em crianças, já que dão a falsa sensação de segurança;
• Prefira banhar-se em locais rasos e sem correnteza;
• Evite banhar-se sozinho – vá com amigos e familiares e/ou procure um local de banho conhecido, com outras pessoas e, se possível, com guarda-vidas;
• Não nade após refeições;
• Antes de mergulhar, certifique-se da profundidade. Um acidente pode provocar sequelas irreversíveis.

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