Conforme Vilson Buss, presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil de Joinville (Sinduscon), a cidade conta atualmente com um baixo estoque de unidades residenciais e as empresas locais estão preparadas para atender às demandas do mercado com lançamentos e entrega de novos empreendimentos.

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— Estamos prontos para o reaquecimento dos negócios. Tivemos anos difíceis e, além dos percalços da economia nacional, o setor foi impactado negativamente pelo impasse no licenciamento ambiental na cidade. Para 2019, esperamos que o poder público resolva essa questão crucial para que Joinville volte a crescer e a se desenvolver — avalia.

— Com celeridade nas análises e aprovações de projetos e maior segurança jurídica, temos convicção de que a indústria da construção civil terá um ano promissor — torce.

O ano para as imobiliárias

Nas imobiliárias, o mercado também vem aquecendo desde o ano passado conforme avalia Rozana Barros, presidente do Núcleo de Imobiliárias da Associação Empresarial de Joinville (Acij). O núcleo reúne mais de 17 empresas, em torno de 12 delas efetivas em reuniões quinzenais, e de acordo com Rozana, no portal imobiliário da Acij hoje são cerca de mil imóveis para negociação divulgados pelas imobiliárias parceiras. O número é satisfatório.

— Hoje não se tem estoque de apartamentos de dois dormitórios para locação na área central, porque a procura é sempre elevada justamente nessa época do ano por conta do retorno das atividades nas universidades — explica.

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Nos demais meses do ano, geralmente os negócios envolvem a mudança de imóveis menores para maiores e vice-versa, ou mesmo porque o dono do local decide colocá-lo à venda e abre demanda. Ela avalia ainda que o mercado vem em crescente, principalmente depois da definição do novo Presidente da República. A tendência é de melhora, porém ela afirma que ainda é cedo para cravar se o mercado vai continuar aquecido até o fim do ano.

— Melhorou, mas ainda temos bastantes freios. Para quem depende de financiamento, por exemplo o momento está exigindo maior avaliação das condições de pagamento e de como ficarão os juros. Para quem está comprando a vista é preciso avaliar se há aperto no orçamento.

— Outro fator a ser considerado é que o resultado do setor para 2019 depende das notícias e da aceitação do novo governo. Ainda há uma espécie de lua de mel com a nova gestão, então depois de seis meses dessa efetivação é que realmente o mercado terá uma luz se terá ou não a continuidade do crescimento — pondera.