Nos dias 13 e 14 de fevereiro, a NSC foi ao Rio de Janeiro para dois dias de muito conteúdo. Com um roteiro que incluiu a Central Globo de Produções e as sedes das empresas Telecine, Jornal Extra e Sony Music, a viagem foi o prêmio que a equipe hiCom recebeu por vencer o primeiro Hackathon NSC sobre comunicação do futuro.
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O roteiro foi pensado para promover um benchmarking entre profissionais que buscam conhecer cases de inovação na comunicação. A equipe multidisciplinar formada por Karine Iris Rosa, Fernanda Brecht, Ana Júlia Bittencourt Fogaça, Vinicius Estevam, Edson Burg e Matheus Rodrigues Urbano teve como guia Gabriela Moura, coordenadora de Branded Content da NSC, mentora do Hackathon.
Durante dois dias intensos no Rio de Janeiro, o grupo buscou conhecer a operação das empresas para conhecer ações focadas em inovações nas áreas de tecnologia e produção de conteúdo.
A seguir, veja alguns dos principais aprendizados da viagem.
Organização e metodologia
A proposta de um hackathon é formar equipes multidisciplinares que trabalham levando em conta metodologias ágeis para resolver um desafio. Ao visitar as empresas, foi possível perceber que o mesmo esquema de organização utilizado na maratona é o que se vê no dia a dia das empresas que aumentam cada vez mais seus investimentos e esforços em tecnologia.
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O trabalho em squads e o uso de metodologias de gestão faz parte tanto da produção de conteúdo nas redações quanto da rotina de equipes focadas em desenvolvimento de produto. A formação de squads, ou seja, equipes multidisciplinares focadas em objetivos específicos, organiza o trabalho e otimiza o alcance de metas, além de permitir que os profissionais troquem conhecimento de forma horizontal.

Mindset data-driven
Que os dados vem se tornando cada vez mais importantes na rotina das empresas não é novidade. Na visita às empresas que trabalham com conteúdo em formato televisivo, cinema, streaming, digital e áudio, essa realidade ficou ainda mais clara. Nenhuma decisão é tomada sem embasamento em dados. Não há mais espaço para achismos.
Empresas de conteúdo se tornam empresas de tecnologia
Os dias de Telecine como canal de filmes por assinatura ficaram para trás. Hoje, a marca se posiciona como uma empresa de tecnologia que tem o conteúdo como um produto por meio do streaming. Ao se posicionar como uma empresa cujo foco é a tecnologia, a marca abre um mundo de possibilidades que não se limitam ao produto que a deixou conhecida.
Essa mudança de posicionamento é uma tendência que vem sendo adotada por diferentes empresas. Entre elas, a NSC, que acompanha essas gigantes com a criação de formatos inovadores de produção de conteúdo.
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— Sem dúvida, um dos pontos mais relevantes de toda a viagem foi testemunhar o protagonismo que a tecnologia está assumindo em empresas tradicionais. É inspirador ver que mesmo que as empresas que visitamos estejam numa posição mais do que confortável, todos estão empenhados em inovar, aprender e continuar com a relevância de hoje nos próximos 10, 20, 30 anos — diz Matheus Rodrigues Urbano, vencedor do Hackathon.
A TV segue firme e forte
Visitar duas das 35 cidades cenográficas da Central Globo de Produções para entender a dimensão da estrutura da empresa que é referência máxima em produção audiovisual no Brasil. Na cidade cinematográfica, mais de 10 mil pessoas trabalham diariamente, produzindo o equivalente a quatro longa-metragens em filmagens em um só dia.
Cenários de novelas imitam perfeitamente a realidade. Cidades cenográficas são montadas e desmontadas diariamente sem comprometer a perfeição da montagem das cenas.
O time de produção trabalha em formato de gestão de projetos já que a maioria dos cenários em tamanho real são montados e desmontados diariamente. No total, a estrutura do Projac ocupa cerca de 1,73 milhão de metros quadrados.
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Tudo isso mostra o alto nível de qualidade técnica para levar o melhor nível de entretenimento nacional para as telas dos brasileiros todos os dias. Não é à toa que as novelas da Globo continuam fazendo muito sucesso.



Transformação digital
O segundo dia de visitas foi marcado pela imersão na operação do jornal Extra, do Grupo Globo, onde o grupo conheceu as estratégias da equipe performance para gerar insights para o time de produção de conteúdo. Alocados em um único andar, as equipes de tecnologia e inovação digital são tão representativas quanto as de produto.
— O mais impressionante, foi ver como essas empresas tradicionais têm passado pela transformação digital. O que dava certo no passado não é mais o que funciona hoje. É necessário entender o público consumidor e isso não pode mais acontecer de maneira intuitiva. Todas as métricas passam a ser totalmente baseadas em dados — conta Karine Iris Rosa, que fez parte do grupo vencedor do Hackathon.
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Para completar o dia recheado de conteúdo, o grupo passou também pelo ambiente da música. Na Sony, puderam entender como a empresa utiliza a tecnologia para buscar trending topics de tudo que está rolando no mundo da música e fazer a curadoria desse conteúdo.
Em todas as empresas visitadas squads de performance, UX e inovação trabalham em conjunto para que o time de produção de conteúdo tome decisões orientadas por dados da audiência.
Percebe-se um movimento das produtoras de conteúdo, seja em formato televisivo, cinema, streaming, digital ou áudio, se tornarem “empresas de tecnologia” que entregam conteúdo com excelência.


Veja mais informações no site do Hackathon NSC.
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