Duas estudantes foram escolhidas pelo concurso Vestibulando DC, aberto no fim de fevereiro pelo Diário Catarinense. Elas foram convidadas para participar da produção do jornal ao longo do ano, relatando angústias, imprevistos e pequenas conquistas. E o melhor: com o apoio e a torcida dos leitores e da equipe do Caderno Vestibular.

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Para se inscrever, os estudantes enviaram respostas à pergunta “Por que compartilhar experiências ajuda no preparo para o vestibular?”. As duas explicações mais completas – uma de uma candidata da Grande Florianópolis e uma representando outras regiões de SC – foram selecionadas. Os critérios foram qualidade de texto, criatividade e adequação à pergunta proposta.

Agora, as vencedoras têm vaga garantida nos Aulões DC promovidos ao longo do ano, além de compartilharem experiências nos momentos de pressão e aprendizado. Conheça as duas selecionadas no concurso Vestibulando DC 2014:

:: Marcela Schuch Arruda

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Idade: 16 anos

Cidade: São José – Grande Florianópolis

Cursos pretendidos: Engenharia Mecânica (UFSC), Engenharia Mecatrônica IFSC) e Engenharia de Petróleo (Udesc)

Foto: Jessé Giotti/Agência RBS

A estudante Marcela Schuch Arruda já entrou de cabeça na pesada rotina de vestibulanda, embora esteja cursando o terceirão. A candidata de 16 anos, moradora de São José, irá prestar a prova para Engenharia em pelo menos três instituições públicas no fim do ano: UFSC, Udesc e IFSC. O Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), um dos vestibulares mais concorridos do país, também pode acabar entrando para a lista.

Sem receio de acabar se tornando única menina da sala, Marcela diz que tem uma aptidão para as engenharias e as exatas. Caso passe para a Engenharia de Petróleo na Udesc, Marcela deve se mudar para Balneário Camboriú. Confira parte da resposta de Marcela no concurso:

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“Não há estudante que não enfrente pressão e não necessite de contentamento. Não há vestibulando que não tema o dia da realização da prova. Não há aluno que não receie o dia da divulgação do listão dos aprovados. Contudo, ouvir de nossos pais, amigos e professores que somos capazes de alcançar nosso objetivo nos dá forças pra continuar.

Receber críticas, elogios, ter alguém pra ouvir nossos momentos de insegurança e saber que não estamos nessa sozinhos, nos faz ter vontade de continuar. Portanto, enxergo este como sendo o motivo essencial de compartilhar experiências para a preparação do vestibular.

Utilizando como base uma frase que admiro, venho afirmar que não existe uma receita exata para o sucesso, mas uma maneira de encurtarmos o caminho até ele: com o auxílio daqueles que tanto nos querem bem, pois “a felicidade só é real quando compartilhada”, e é essa felicidade o nosso objetivo final.”

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:: Eduarda Hillebrandt

Idade: 17 anos

Cidade: São Bento do Sul – Norte de SC

Curso pretendido: Jornalismo (UFSC)

Foto: Arquivo pessoal

A estudante Eduarda Hillebrandt pretende se mudar para Florianópolis em 2015. A vontade de cursar Jornalismo na UFSC é alimentada há bastante tempo: na redação do Enem do ano passado, a candidata fez 960 pontos de um total de mil, entrando para o seleto grupo de candidatos que quase chegam à pontuação máxima no texto.

– Existem cursos bons na região de São Bento do Sul, inclusive da Udesc, mas eles são mais voltados às engenharias – explica a estudante.

Eduarda acredita que a própria pergunta “o que você quer ser quando crescer” já diz muito sobre o candidato. Para ela, somente quem consegue ter certeza de que horas de estudo valerão a pena irá aguentar o tranco durante o ano. Confira parte da resposta dela ao concurso:

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“O vestibular deve ser encarado mais como um degrau do que uma barreira, porque esse degrau é, na verdade, um meio de amadurecimento para a próxima fase. O medo vai existir, bem como a ansiedade, a cobrança e o nervosismo, mas nunca estamos sozinhos. Por isso compartilhamos experiências, contamos nossas angústias, nossas ideias e descobertas, torcemos um pelo outro nessa caminhada.

Na preparação para um vestibular, passamos a manter nossa mente ligada ao que acontece a nossa volta e a estabelecer uma conexão entre essa bagagem cultural e nossos papéis como futuros profissionais e cidadãos.

Certamente, a preparação para o vestibular é um momento peculiar. Porque – seja um livro que nos emprestam, uma dica para alguma matéria, a carona para o local das provas, o abraço de boa sorte ou o lanche que a mamãe arrumou com carinho – tudo é capaz de nos trazer esperança. Afinal, ajudar e compartilhar conhecimento, tanto quanto ver o brilho nos olhos de quem realiza um sonho, não tem preço.”

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