Um país que há até bem pouco tempo não representava uma grande oportunidade. Mas os incentivos fiscais, menores tarifas de energia elétrica e mão de obra menos custosa fizeram do Paraguai a nova menina dos olhos de empresários brasileiros. Executivos de todo o Brasil cruzam a fronteira vislumbrando a possibilidade de redução de custos.
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Segundo levantamentos recentes, o Brasil é o segundo maior investidor estrangeiro por lá. Perdemos somente para os Estados Unidos. Todos os analistas financeiros apostam nesse nosso vizinho para aumento de lucratividade em um cenário muito positivo.
O Paraguai tem uma das mais baixas cargas tributárias do mundo e, mesmo assim, deve crescer este ano cerca de 13%. E mais, surge como um aliado, pois oferece a muitas empresas , em especial as de metalmecânica, a opção de produzir total ou parcialmente os produtos com custo 30% menor à realidade brasileira. Para os defensores desses novos rumos da nossa indústria, o Paraguai surge como uma maneira de integração e fortalecimento da América do Sul.
Para contribuir, o Governo do Paraguai age através de encontros e discussões que melhorem as condições ofertadas pelo país para sediar mais empresas estrangeiras. Um bom exemplo disso é a Rediex (La Red de Inversiones y Exportaciones), ligada ao Ministério da Indústria e Comércio, cuja finalidade é apoiar a exportação e gerar ações conjuntas para a capacitação de novos negócios.
Enfim, um passo foi dado em direção a novos rumos. As regras do jogo são claras, ganham investidores aqueles que oferecem as melhores condições. Enquanto no Brasil remamos contra uma série de empecilhos, há novos horizontes surgindo. E por ora, os bons ventos sopram em nosso vizinho. Bienvenido, Brasil!
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