Enquanto o segmento de SUVs só cresce no Brasil, o de hatches encolhe. Entre os hatches médios, a situação é pior. Eles representam apenas 0,18% do mercado, ante 42,4% dos SUVs e 22,5% dos hatches pequenos.
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Mas ainda há uma sobrevida. Após substituir o Fit (ou Jazz) em alguns países, como Filipinas, Tailândia e Malásia, pelo City Hatch, chega a vez da Honda do Brasil lançar seu sucessor. As vendas começam em 23 de novembro.
Até porque o Fit, considerado pela Fenabrave como “monovolume”, está em um segmento em extinção – a entidade o classifica assim ao lado de Fiat Doblò (no fim de linha) e o elétrico Chevrolet Bolt.
Virando a página, a Honda decidiu não apostar na geração mais recente do Fit, que lá fora ficou mais sofisticada, e investir na linha City em países emergentes. No Brasil, a Honda emplacou apenas 6.318 unidades do Fit este ano. Para se ter ideia, em 2014 e 2015 vendia cerca de 40 mil unidades. Hoje o Fit custa entre R$ 76.100 e R$ 102 mil.
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Os novos hatch e sedã serão fabricados em Itirapina (SP) e podemos aguardar novidades para as opções de motores e novos itens de segurança para o segmento.
Cruze RS
Ao migrar para o segmento de hatches médios, o Honda fará companhia ao Cruze Sport6, três-volumes injustamente esquecido. Com apenas 1.580 unidades licenciadas este ano, o Chevrolet vai ganhar uma versão RS, de visual mais esportivo.
A informação foi anunciada pela própria GM, que realiza provas finais de rodagem com o Cruze no Brasil e na Argentina, onde o produto também será comercializado.
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A promessa é de que o Cruze RS vai trazer acabamentos diferenciados na carroceria e que dão um toque mais exclusivo ao interior. O motor será o mesmo 1.4 turbo de 150 cv.
O problema do Cruze tem muito a ver com seu alto preço. Hoje são três versões, sendo que a de entrada parte de R$ 129.100 e a topo de linha Premier custa R$ 157.130. Ou seja, para a RS deve se esperar algo próximo a R$ 150 mil.
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