O tradicional céu nublado foi a forma como Joinville deu boas-vindas ao técnico Ênio Vecchi na tarde de quarta-feira. Mais do que um prenúncio de chuva, o tempo foi um sinal das indefinições que o novo comandante do basquete da cidade vai encarar nos próximos meses, enquanto a equipe continua lutando para manter um elenco competitivo e garantir sua presença no NBB.

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O paulista de 52 anos chega motivado pelo novo desafio. Ele define Joinville como uma grande capital do basquete nacional e espera corresponder com uma boa campanha na próxima competição nacional.

Experiência não falta. Ênio participou de três das quatro edições do torneio, comandando o Saldanha da Gama/ES, o Londrina/PR e o Vitória/ES. Seu último desafio foi vencer o Pré-olímpico de Neiva, na Colômbia, e classificar a Seleção Brasileira feminina para a Olimpíada de Londres.

– Dirigir a Seleção feminina foi uma experiência incrível. Ali, cresci muito como técnico -, disse Ênio Vecchi em entrevista exclusiva para “A Notícia”.

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– O nosso grande mérito foi ter conseguido harmonizar o ambiente. É o que quero trazer para Joinville.

O treinador chegou quarta-feira a Joinville para acertar os detalhes da negociação. Na manhã de quinta-feira, regressa a São Paulo. A equipe só deve voltar ao trabalho na primeira semana de agosto.

O contrato ainda não foi assinado. Nada que possa afastar o treinador.

– A palavra vale muito. Já está tudo confirmado -, garante.

Da capital paulista, ele vai aguardar as novidades sobre os jogadores com os quais poderá contar. Shilton não fará mais parte do elenco. Kojo pode seguir para o Flamengo com o técnico José Neto. Os outros atletas de Joinville receberam propostas e devem definir a permanência nas próximas semanas.

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