O novo treinador do Joinville Esporte Clube, Fabinho Santos, foi apresentado de forma oficial nesta segunda-feira (3), em coletiva na Arena Joinville. O técnico retorna ao clube para a terceira passagem pelo Tricolor.

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Fabinho assinou contrato com o Joinville até dezembro de 2024. De imediato, o treinador, aos 50 anos, chega para a disputa da Copa Santa Catarina, com início previsto para setembro, e monta a espinha do elenco para o Catarinense do próximo ano, visto como importante para o clube conseguir a classificação para a Série D de 2025.

AN 100 anos

— Existe muito respeito por essa torcida, por esse clube. É um prazer poder retornar e fazer parte desse projeto. Eu quero ter o tempo necessário, a gente sabe que é difícil no futebol brasileiro. Eu quero fazer o torcedor feliz — afirmou Fabinho Santos.

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Junto dele, o auxiliar Willian Fabro, ex-jogador do Tricolor nos anos de 2009 e 2010, chega para o trabalho à beira do gramado. Na coletiva, o técnico exaltou o trabalho com a base e firmou o compromisso de usar os “Crias do Morro” na competição

— Temos acompanhado já os atletas (do sub-20), existem alguns nomes observados. Se tiver condições, vai jogar, independente da idade. O que nós vamos conseguir, só o tempo dirá, mas temos uma comissão pronta para tirar o melhor do atleta — disse.

— Nosso torcedor está cansado de expectativas, e nós também estamos. Nós estamos no time que nasceu campeão, mas o momento é de humildade e reconstrução — completou.

A apresentação contou com a presença do presidente do JEC, Darthanhan Oliveira, e Luciano Fidencio, que antes era analista de desempenho e passa a ser agora o coordenador técnico.

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Limpa nos cofres

Também na coletiva, Darthanhan Oliveira falou sobre a primeira parcela paga da recuperação judicial do clube, e revelou que, de início, foram pagos R$ 126 mil.

Segundo o presidente, a conta do custo foi:

  • R$ 40 mil foi a parcela fixa da recuperação judicial;
  • R$ 26 mil foram custos honorários jurídicos, acrescidos agora todo mês nos pagamentos;
  • R$ 70 mil de uma dívida antes de firmar a RJ.

— Em junho, foi o primeiro mês que pagamos a RJ. Foi a parcela mais pesada. Procuramos alternativas com parcerias para pagar — disse.

Como forma de gerar lucros, o clube visa a participação dos jovens jogadores da base na Copa SC como uma vitrine, e trata os atletas como possíveis “heróis”, tanto dentro de campo (desempenho), quanto fora (financeiro). 

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*Sob supervisão de Lucas Paraizo

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