O segundo simulado de situações de emergência no Porto de Itajaí em menos de uma semana mexeu com o trânsito na região em volta do terminal e chamou atenção de quem passava pela rua. Desta vez a ocorrência simulada foi um suposto vazamento de produto químico de alta periculosidade, com formação de nuvem de vapores tóxicos e inflamáveis, resultante da hipotética queda de um contêiner de produtos perigosos de uma empilhadeira.

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A simulação teve seis ¿vítimas¿, duas externas e quatro internas _ uma em óbito. Da sala de comando, localizada no edifício-sede da APM Terminals, representantes da Autoridade Portuária, da arrendatária do terminal, da Defesa Civil e do Corpo de Bombeiros monitoravam a situação e acompanhavam a hipotética evacuação de ruas, prédios, lojas, escolas e shopping centers na proximidade de 800 metros do local do acidente.

Em função dos ventos, o suposto vazamento atingiu o Centro da cidade, mas se dissipou rapidamente.

_ A realização de exercício simulado é fundamental, pois permite aperfeiçoar nossas práticas de atendimento e agilidade na resposta a emergências _ diz Ricardo Arten, Diretor Superintendente da APM Terminals no Brasil.

A ação é a segunda etapa de um programa de treinamento iniciado na semana passada pela Superintendência do Porto e APM Terminals, para a mobilização e treinamento de seus colaboradores, guarda portuária e brigadistas para atuarem em casos de emergência.

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O exercício simulado de campo atende as proposições dos planos de Emergência individual (PEI) e de Controle a Emergência (PCE) do Porto de Itajaí e APM Terminals, além de atender o Plano de Área (PA) e Plano de Auxilio Mútuo (PAM) para treinamento e avaliação de suas equipes de resposta a emergências, bem como para o cumprimento de requisitos junto aos órgãos ambientais e Ministério do Trabalho.