Um novo refugo do cavalo Baloubet du Rouet tirou nesta quinta-feira, 19 de setembro, o brasileiro Rodrigo Pessoa, 29 anos, da briga pelo bicampeonato mundial de saltos, nos Jogos Mundiais Eqüestres, em Jerez de la Frontera, na Espanha. Por equipes, o time brasileiro finalizou em nono e não conseguiu garantir vaga na Olimpíada de Atenas/2004, restrita aos cinco melhores. A França venceu.

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A final individual será no domingo, mas Pessoa e Baloubet, que refugou um obstáculo nos Jogos de Sydeny/2000 quando o brasileiro disputava a medalha de ouro, finalizaram em 26º. Somente os 25 melhores avançaram na competição. Apesar de ter zerado no primeiro percurso, no desempate, Baloubet parou diante de um obstáculo triplo, como em Sydney. Os outros três cavaleiros brasileiros, Affonso de Miranda Neto, Bernardo Alves e Celso Ariani, também não se classificaram.

– Não esperava que isso acontecesse, principalmente por causa do bom desempenho que o Baloubet vinha apresentando. O cavalo acabou se atrapalhando porque no obstáculo triplo a distância era curta. Estouramos o tempo, e foi isso – disse Pessoa.

Ao ser questionado sobre a decisão de ter levado Baloubet ao Mundial, e não Lianos, montaria com a qual ganhou o primeiro Mundial, em Roma, em 1998, Pessoa afirmou não estar arrependido.

– Levei a montaria que estava no melhor momento, ele era o cavalo certo para a competição – justificou o brasileiro, segundo colocado no ranking mundial, atrás do alemão Ludger Beerbaum, que lidera na disputa individual.

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No mês passado, sua última competição antes do Mundial, Pessoa e Baloubet venceram o Grande Prêmio do Concurso de Roterdã, na Holanda. Depois de Sydney, Baloubet voltou a refugar em outras quatro oportunidades, custando títulos importantes ao brasileiro.