O filósofo Rafael Nogueira, de 39 anos, que aceitou convite para assumir a presidência da Fundação Catarinense de Cultura (FCC), já associou nas redes sociais o Carnaval à transmissão de doenças sexualmente transmissíveis. A relação feita em 2018 voltou a repercutir no Twitter, nesta quinta-feira (2), após o filósofo ser anunciado ao cargo oferecido por Jorginho Mello (PL), governador do Estado. As informações são do g1.

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“Aí começa o Carnaval e vai todo mundo correndo, com igual ou maior desespero, trocar fluídos e pega herpes, gonorreia, sífilis, Aids”, escreveu ele no Twitter.

Ao g1, Rafael Nogueira, que teve a conta apagada após repercussão das publicações, disse que, neste ano, “Santa Catarina terá festas memoráveis de carnaval” e que o evento é importante para a economia brasileira. 

Outros comentários dele repercutiram após a divulgação do novo cargo.

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“Acho o Carnaval uma bela merda. Sempre achei”, disse ele nas redes sociais. Em uma publicação de 7 de fevereiro de 2013, ele escreveu: “Ainda bem que não estou nessa cloaca fedida que é o Brasil na época de Carnaval”.

Tweet recercutiu após a divulgação no novo cargo (Foto: Twitter)

Seguidor de Olavo de Carvalho, Rafael Nogueira é natural de Santos (SP) e foi presidente da Biblioteca Nacional no governo Bolsonaro. Também atuou como secretário da Economia Criativa e Diversidade Cultural da Secretaria Especial da Cultura.

“Fui convidado para ser o número 1 da cultura no Estado de Santa Catarina. Aos amigos, peço que rezem por mim, e pela cultura de SC. Há mentiras se espalhando para me difamar; mais uma vez tentam pintar um retrato falso e perverso da minha pessoa”, escreveu no Instagram.

A publicação foi comentada pelo deputado Eduardo Bolsonaro, filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que escreveu que “Jorginho só dá bola dentro”. Ana Campagnolo, que o indicou ao cargo, também se manifestou.

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