O novo presidente da Assembleia Legislativa, Joares Ponticelli (PP), vai formar uma comissão para estudar quatro possibilidades para mais uma reforma no prédio do Parlamento. A ideia é trazer para a sede os servidores que atualmente trabalham em prédios alugados.

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De acordo com Ponticelli, a Assembleia gasta entre R$ 70 mil e R$ 80 mil por mês com o aluguel de três prédios. Em dois deles funcionam setores administrativos da Casa e o terceiro abriga as atividades da Escola do Legislativo. Entre efetivos, comissionados, terceirizados, estagiários e servidores de outros poderes cedidos à AL, são 453 funcionários do Parlamento que trabalham na Capital em prédios alugados.

Para o presidente, a distância dos servidores da sede acaba criando uma série de dificuldades ao trabalho, além de colocar o servidor em risco pela exposição que tem na rua. Antes de criar a comissão, o pepista diz que vai apresentar a proposta de reforma aos integrantes da mesa diretora.

– Além do risco, o servidor está com a auto-estima muito baixa porque ele não se sente mais parte da Casa. Então nosso esforço é no sentido é de estudar essas possibilidades e verificar a que seja economicamente mais viável – afirma Ponticelli.

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O presidente diz ainda que tudo que for feito será combinado com o deputado Romildo Titon (PMDB) porque considera difícil conseguir concluir a reforma em sua gestão – pelo acordo em que foi eleito, Ponticelli deve renunciar em fevereiro de 2014 para que Titon assuma o cargo. O peemedebista disse que ainda não conversou com o colega a respeito e por isso não iria se manifestar.

Ainda não há estimativa de quanto devem custar cada uma das alternativas de obras.

Em 2011, o anexo Epitácio Bittencourt foi reformado para padronizar os gabinetes dos 40 deputados e parte do prédio, que era ocupada pelos servidores dos setores administrativos, foi utilizada. Por essa razão os funcionários foram deslocados para os prédios alugados. À época, a reforma custou R$ 7 milhões aos cofres do Legislativo.