A Jornada Mundial da Juventude, programada para ocorrer no Rio de Janeiro, de 23 a 28 de julho, deverá estar no roteiro das primeiras viagens do novo pontífice. A renúncia do papa Bento XVI , anunciada nesta segunda-feira, colocou a realização do evento em xeque.

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Organizadores da Jornada, entretanto, garantem que ela não será cancelada, nem adiada e ainda deve ter a presença do novo pontífice, que deve ser escolhido após a saída de Bento XVI, marcada para 28 de fevereiro. Segundo os envolvidos na preparação do encontro, este é um evento da Igreja e não do Papa, por isto não haveria motivo para sofrer alterações.

O presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) no Rio Grande do Sul, Dom Zeno Hastenteufel, afirma que toda a programação da igreja católica está mantida.

– Como o conclave está marcado para março, com perspectiva de escolha de um novo papa até a Páscoa, certamente ele confirmará a vinda ao Rio de Janeiro. Esta será uma das suas primeiras agendas, o que nos honra muito – disse Dom Zeno.

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Ele aposta ainda que o papa será um pouco mais jovem, mas não muito, tendo em vista que todos os cardeais estão acima dos 60 anos. Apesar de acreditar que o sucessor seja italiano, também citou a possibilidade de um brasileiro assumir o Vaticano, apostando em João Braz de Aviz, que está em Roma e é do primeiro escalão de Bento XVI.

– Ele está na vitrine. Os europeus gostam dele e a maioria dos votantes é europeu.

Sobre a Jornada, no twitter oficial do encontro, também foi publicada garantia de que ela ocorrerá com a presença do novo Papa. A programação prevê reunir cerca de 2 milhões de fiéis em uma missa campal nas areias de Copacabana.

Antes da celebração com o líder máximo da Igreja Católica, porém, os jovens peregrinos participarão de pré-jornadas em dioceses espalhadas por todo o Brasil – o que inclui as 18 do Rio Grande do Sul. A semana missionária por aqui irá de 16 a 20 de julho.

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