Mesmo design, desempenho gráfico avançado e dúvidas não respondidas foram o saldo do tão esperado anúncio que a Apple fez nessa quata-feira, em San Francisco (EUA). Primeiro produto apresentado pela empresa depois da morte do fundador Steve Jobs, o novo iPad trouxe melhorias para tentar manter a Apple como líder no segmento de tablets.
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A terceira geração do iPad não recebeu batismo oficial, e as especulações sobre o nome continuaram depois do encerramento do evento. Tim Cook, presidente da empresa, chamou a terceira geração do dispositivo apenas de “novo iPad”, gerando especulações sobre o fim da estratégia de numerar os lançamentos. Em relação aos modelos anteriores, a principal mudança que os usuários devem sentir fica por conta da definição da imagem.
A terceira versão do gadget vem com a tecnologia chamada “retina display”. As imagens ficam mais nítidas: são quatro vezes mais pixels do que o iPad 2 e 1 milhão de pixels a mais que uma HDTV. A saturação de cores é 44% maior do que no modelo anterior. A melhoria já era esperada, afinal é a mesma tela já usada no iPhone 4. Os demais avanços incluem processador A5X com quatro núcleos, câmera que grava vídeos em HD (1.080p) e conexão com redes wireless 4G LTE – até cem vezes mais rápidas que redes 3G.
A bateria foi melhorada para acompanhar a demanda dos gráficos, mas a duração se mantém em 10 horas para conexões 3G e nove horas para conexões 4G. As mudanças vêm para manter a trajetória ascendente do tablet.
Segundo Cook, apenas no último trimestre foram vendidos 15,5 milhões de iPads. Mas não há saltos de inovação. As especulações previam até uma tela sensível a diferentes texturas, o que não se confirmou. O tablet virá nas versões de 16, 32 ou 64 GB, com preço de US$ 499 (para o modelo mais básico) nos Estados Unidos a partir de 16 de março. Não há data de lançamento no Brasil.
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Confira as principais diferenças entre os três modelos: