Um novo impasse deve atrasar as obras de recuperação e melhorias da BR 282, entre Chapecó e São Miguel do Oeste, e da BR 158, entre a BR 282 e a divisa com o Rio Grande do Sul. A licitação foi lançada no ano passado e as obras eram para iniciar em abril. Mas um recurso de uma das empresas que foi desclassificada do processo, a LCM, acabou atrasando o processo.

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No final do mês passado o Departamento Nacional de Infraestrutura do Transporte (DNIT), obteve uma decisão judicial favorável para que pudesse dar a ordem de serviço para a empresa vencedora do processo licitatório, a empresa Traçado, do Rio Grande do Sul.

Mas a LCM fez um novo recurso e, na sexta-feira passada, o DNIT foi notificado pelo Tribunal Regional Federal (TRF) de Porto Alegre, para habilitar a LCM no processo licitatório. Ela tinha sido excluída pela comissão da licitação por questão de capacidade técnica, pois havia sido desmembrada de outra maior.

O DNIT informou que comunicou a justiça que já havia contratado a Traçado em virtude de ter conseguido um parecer judiciário favorável e aguarda a manifestação o TRF.

O valor da obra é de R$ 158 milhões e prevê 33 quilômetros de terceira pista, além de recuperação do pavimento e novos trevos.

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Prefeitos encaminham documento

A Associação dos Municípios do Extremo Oeste de Santa Catarina (Ameosc), encaminhou nesta semana um documento ao DNIT pedindo esclarecimentos sobre a situação e também vão pedir ao Tribunal Regional Federal empenho para que as decisões possam ser rápidas em virtude da necessidade das obras.

O presidente da Ameosc, o prefeito de Guarujá do Sul, Cláudio Weschenfelder, disse que os buracos foram tapados na rodovia mas o pavimento tem pontos irregulares e existe a necessidade de terceiras faixas em virtude de grande fluxo de caminhões.