Um grupo de sete Pinguins-de-Magalhães foi solto nesta sexta-feira (13) na praia de Moçambique, em Florianópolis. As aves haviam sido resgatadas e estavam em reabilitação no Centro de Pesquisa, Reabilitação e Despetrolização de Animais Marinhos, na Capital.

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Os pinguins passaram por exames, fizeram teste de impermeabilização das penas e receberam um microchip com um número de identificação. Segundo os especialistas, o ideal é sempre realizar a soltura destes animais em grupos maiores.

— Optamos por soltar este grupo com sete animais porque dificilmente conseguiríamos formar um grupo com 10 indivíduos tão cedo. Como estamos no final da temporada de migração, quando as aves retornam para suas colônias, visando o bem estar dos animais, é preferível liberar estes sete animais do que mantê-los em cativeiro por mais tempo — explica a médica veterinária, presidente da R3 Animal e coordenadora do PMP-BS em Florianópolis, Cristiane Kolesnikovas.

Desde de agosto, 50 pinguins já foram liberados depois do início da temporada anual de migração dos pinguins desde a Patagônia/Argentina, iniciada em meados de outono.

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Encalhes

Segundo os estudiosos, os pinguins que encalham nas praias, em sua maioria, são animais jovens. Na maioria das vezes estão em seu primeiro ano de vida e encaram pela primeira vez a longa viagem de migração.

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A falta de experiência dos jovens pode causar dificuldade em se alimentar. Muitos se perdem dos bandos e ficam debilitados, encalhando nas praias.