O “novo” Fantástico estreou no domingo com muitas novidades, mas a grande mudança e a mais visível foi no cenário. Agora, o programa que está no ar há 40 anos, está cheio de tecnologia, o que facilita a maior interação com o telespectador. Para isso, os apresentadores adotaram ainda uma linha editorial mais informal. Apesar da pegada futurística, a atração manteve quadros já bem conhecidos do público como o “Bola Murcha”, os tradicionais musicais ao vivo durante o programa e as séries sobre saúde com o doutor Drauzio Varella, no ar há 15 anos.
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Na abertura, um grupo de jovens dança ao ritmo do passinho do funk carioca em vários pontos turísticos do Brasil. Em seguida, Renata Vasconcellos e Tadeu Schmidt aparecem caminhando com o supertelão de 25 metros quadrados e tecnologia touch screen ao fundo. Nele, aparecem Fantcons, que são ícones personalizados enviados pelos internautas para expressar sua opinião sobre a reportagem exibida, que seguem aparecendo no canto da tela da tevê durante todo o programa.
O “repórter robô” – similar ao de Sheldon da série The Big Bang Theory -, também faz parte dessa nova fase do programa. Ele é comandado pelo jornalista Felipe Santana. O Tilt, como será chamado, até viaja de avião para fazer matérias representando Santana.
O quadro principal do Fantástico conta com uma reportagem especial, no estilo de “Profissão Repórter” de Caco Barcelos. A de estreia foram as 24 horas de uma pessoa presa em uma penitenciária de segurança máxima. O trabalho foi realizado por uma repórter que gravou a sua agoniante estadia.
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Porém todo investimento não teve retorno imediato. De acordo com dados preliminares, o programa registrou média de 17 pontos com pico de 19, ante 12 da Record, 9 do SBT, 5 da Band e 3 da RedeTV. Cada ponto equivale a 65 mil domicílios na Grande SP. A marca é superior aos 14 pontos da semana passada, recorde negativo histórico do programa, mas ainda assim distante do desejado pela Globo – algo acima dos 20 pontos.