O futuro do Presídio Regional de Blumenau após este período de intervenção é desconhecido. O Departamento de Administração Prisional (Deap) ainda não definiu quem será o diretor, mas garante que até a saída do interventor Marco Antônio Elias Caldeira – que fica aqui no máximo 60 dias – alguém vai ocupar o cargo.

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Na avaliação do coordenador de Segurança Pública da OAB Blumenau, Rodrigo Fernando Novelli, os problemas do sistema prisional na cidade não serão solucionados sem a construção do complexo penitenciário, em obras na Ponta Aguda desde fevereiro. O advogado acredita que até lá qualquer medida será paliativa. Para ele, o Estado também precisa investir no aumento de agentes penitenciários e no cumprimento da Lei de Execuções Penais.

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– A intervenção está agindo de forma correta e mostrando resultados, só que isso não pode ser temporário. Blumenau precisa de uma resposta do Estado definitiva – avaliou o coordenador.

Colaboraram Larissa Neumann e Osiris Reis