A administração da Chapecoense foi motivo de elogios do novo diretor-executivo de futebol do clube, André Luiz Figueiredo, apresentado nesta segunda-feira, na Arena Condá. Ele chegou para substituir Rui Costa, demitido na semana passada juntamente com o técnico Gilson Kleina. Figueirense primeiro quer conhecer bem a Chape para depois avaliar o que pode ser feito para colaborar.
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– Primeiro tem que observar, conhecer as pessoas, entender a cultura do clube, ter paciência, cautela. As decisões não podem ser precipitadas. Tem que ter uma política pés no chão, não gastar mais do que arrecada. A Chapecoense é muito bem administrada. Hoje o futebol brasileiro é “falido” porque 90% dos clubes não fazem isso, a maioria antecipa a receita de patrocínios – declarou.
Figueiredo afirmou que o que o credencia a trabalhar na Chapecoense é sua vivência no futebol, que começou aos 13 anos, no Atlético-MG, com passagem pelo América-MG, Vila Nova e Marcílio Dias-SC. Depois atuou 14 anos como dirigente, a maior parte do tempo na base, onde chegou a gerente geral. Teve uma passagem como auxiliar técnico de Marcelo Oliveira no Galo e também como diretor do futebol profissional.
Sua saída, disse, foi por causa de algumas divergências, que começaram quando foi contra a demissão do técnico Roger Machado. Sobre questionamentos sobe sua atuação na base, disse que na sua função às vezes são criadas algumas inimizades. Mas que pretende fazer um bom trabalho na Chapecoense e, quem sabe ficar também 14 anos no clube. Ele espera colaborar também na formação de atletas.
– Posso colaborar bastante com o processo de formação das categorias de base. A solução do futebol brasileiro está na base. A Chape deve ter contratado jogadores de 20, 21 anos que não deram certo em outros clubes e deu certo aqui. Assim como jogadores que não deram certo aqui dão certo em outros clubes. O atleta da base precisa de tempo para adaptação. E isso não é feito em nenhum clube do Brasil. O jogador da base sobe quanto alguém machuca, quando alguém é vendido. E dá certo porque são bons. Mas por que não planejar a subida deles. Se planejar dá para aproveitar mais a base – avaliou.
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