O novo banco dos BRICS aprovou os seus primeiros empréstimos, por um total de US$ 811 milhões, para projetos de energias renováveis em quatro de seus países membros, anunciou a entidade.

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O Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), instalado desde fevereiro na cidade chinesa de Xangai, foi lançado pelo Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul como “uma alternativa ao Fundo Monetário Internacional (FMI) e ao Banco Mundial (BM) dominados pelos Estados Unidos”.

O primeiro pacote de empréstimos aprovado pelo banco tem como denominador comum as energias renováveis, indicou o grupo em um comunicado datado de sexta-feira. Inclui projetos no Brasil, Índia, China e África do Sul, segundo informou um funcionário do banco à AFP.

“Há muitos outros projetos em preparação, incluindo alguns russos. Eles estão em diferentes fases de estudo ou avaliação”, declarou o porta-voz do NDB num e-mail, sem fornecer mais detalhes.

A China foi o principal impulsionador do NDB, dotado de um capital de 100 bilhões de dólares.

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A entidade, que tem como objetivo financiar grandes projetos de infraestrutura, busca fortalecer a cooperação financeira entre os BRICS, que representam 40% da população mundial e do PIB quinto do planeta.

A instalação do NDB em Xangai ocorreu na esteira do estabelecimento em Pequim do BAII (Banco Asiático de Investimento em Infraestrutura), inaugurado em janeiro.

O BAII e o Banco Mundial concordaram na quarta-feira a co-financiar projetos, dissipando assim receios de uma possível rivalidade.

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