Estamos chegando ao final de novembro e a preocupação aumenta. Passamos o mês especulando e nada de concreto aconteceu. A observação serve para o futebol brasileiro em geral. As duas CPIs na área esportiva, Câmara e Senado, não avançaram. Houve desrespeito, trairagem, jogo de cena, luzes e, principalmente, alguns parlamentares aproveitando a televisão para dar o seu recado ao eleitor. Até o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, já está elogiando Pelé, um dos próximos a depor. Mais uma Eduardo Vianna, presidente da Federação Carioca, reúne colegas de outros estados e complica o Brasileiro de 2001. Mais uma fórmula política-eleitoreira. Para perpetuar-se no poder, sugere aumentar o número de clubes na Série A de 25 para 32. Estamos retrocedendo. A cada semana, surge uma nova mirabolante fantasia dos dirigentes do futebol brasileiro. Salézio Uma luta incansável do benemérito Salézio Kindermann está remotivando o time de Caçador na Seletiva para o Estadual. Entrou na zona de classificação e já briga por uma vaga entre os três que estão em disputa. Seu jogo deste domingo com o Fraiburgo, em Caçador, é decisivo para chegar ao objetivo final, que é o Estadual do ano que vem. Os outros Chapecoense e Alto Vale estão a caminho e, aliás, se encontram nesta quinta rodada em Rio do Sul. O Joaçaba e o Fraiburgo mantêm esperanças e têm pouco tempo para recuperação. O Lages já está rebaixado para a Segunda Divisão e tenho lá minhas dúvidas que continuará no futebol. Resta o Brusque, que matematicamente ainda respira. O repórter Considerado o melhor plantão do rádio esportivo catarinense, Luiz Gonzaga, da CBN/Diário, começou como repórter de campo. E foi na rádio Difusora, de Criciúma, hoje em Içara, que o Gonzaga viveu seu melhor momento. Na foto de 1986, ele entrevista o capitão Solis, do Criciúma, que recebe a taça de campeão estadual do presidente da FCF, Pedro Lopes, no Estádio Heriberto Hülse. Em SC O Joinville, na surdina, vai recompondo o seu time. Pelo menos anunciou alguns novos reforços. O Criciúma, que também está reiniciando atividades, de vez em quando apresenta algo novo para a próxima temporada. E a dupla da Capital? Nada. Dispensas, dificuldades nas renovações, anúncio de reforços que não chegam, enfim, mais um mês e a indefinição continua. Vale lembrar que a primeira competição é em janeiro e, se nada mudar, dia 17 começa a Copa Sul/Minas. Estamos atrasados no cronograma. É devagar, devagarinho Depois de se revelar um atento aluno das aulas teóricas na auto-escola em que aprendia a dirigir, o saudoso Moenda, (Avaí e Figueirense), passou à primeira aula prática. Confiante e tranqüilo, entrou no carro certo da sua aprovação. “Agora”, comandou o instrutor, “ligue o motor e saia bem devagarinho.” Moenda ligou o motor, abriu a porta e, bem devagarinho, saiu do carro. Histórias Domingo, meio-dia, José Elias Giuliari almoçava com alguns dirigentes num restaurante de Joinville. A discussão era em torno do nome do árbitro do jogo. O JEC tinha suas preocupações por ser o mesmo de Florianópolis e o jogo era contra o Avaí. De repente entra no restaurante Alberto Costa, hoje desembargador e presidente do TRE. Alguém avisa Giuliari. “Este é o juiz que veio da Capital, vamos abordá-lo.” Dito e feito: “Então o senhor que é o juiz do jogo?” Resposta: “Não senhor, sou o novo juiz de Direito de Joinville.”
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