Foto: Divulgação / Porto de Itajaí

Recentemente, o BNDES acenou com a liberação do dinheiro, mas ainda faltam assinaturas em Brasília para que o montante esteja disponível. O governo está otimista e acredita que a situação será resolvida ainda em março.

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Caso isso não ocorra, a obra corre o risco de atrasar por retenção de recursos, o que seria um grande problema para o Estado. Os terminais locais respondem pela maior fatia da movimentação de cargas em Santa Catarina, e a promessa de um novo acesso tem garantido o interesse dos armadores.

A primeira fase da obra vai abrir espaço para manobrar navios de até 335 metros de comprimento. Hoje, o limite é de 306 metros.

Os problemas não são de agora: quando anunciadas as obras, em 2013, a previsão era de que a primeira etapa estivesse pronta até meados do ano seguinte. Mas o projeto e o licenciamento só começaram dois anos depois.

Segunda fase

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Itajaí e Navegantes terão pela frente uma missão quase impossível em relação à segunda fase da bacia de evolução, avaliada em mais de R$ 200 milhões e que deveria ser custeada pelo governo federal.

Em Brasília, o governador Raimundo Colombo (PSD) já ouviu que a obra está descartada no momento. Um balde de água fria para o setor portuário.

Vale lembrar que os acessos aquaviários são responsabilidade da União. No entanto, não se descarta uma movimentação da iniciativa privada para conseguir tirar o projeto do papel.