A Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde de Chapecó não descarta que o aumento de casos na região Oeste e o colapso nos hospitais possa estar relacionado a uma variante do coronavírus presente no Estado. Até agora, porém, o município não realizou coletas ou obteve confirmações de uma nova cepa. Em Santa Catarina, o primeiro caso envolvendo uma variante foi confirmado em Joinville nesta quinta-feira (11).
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A Diretoria de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Estado da Saúde emitiu na semana passada uma Nota Informativa alertando para as novas variantes do coronavírus.
A partir do documento, o município oficializouum alerta, para ser utilizado nos ambulatórios de campanha, recomendando a investigação do histórico de viagens recentes nos pacientes com suspeita de coronavírus em Chapecó. Aqueles que viajaram para o Reino Unido, África do Sul, Tocantins, Pará, Amapá, Roraima, Amazonas, Acre e Rondônia devem ter suas amostras enviadas ao Lacen de SC para posterior encaminhamento ao laboratório de referência, para detecção de possíveis variantes por meio de sequenciamento viral.
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A coordenadora da Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde de Chapecó, Lígia Schacht comenta que foi observado na região um rápido aumento no número de casos, agravamento nos estados de saúde e sintomas mais fortes em jovens. Por isso, a entidade não descarta que uma nova variante do coronavírus esteja circulando no município:
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— Existe a possibilidade de o aumento de casos estar relacionado a uma nova variante. Entretanto, não temos nada confirmado até o momento e também não temos nenhuma coleta realizada até o momento. Nós precisamos fazer a genotipagem para ver qual variante está presente em nosso município e se ela realmente está presente — explicou.
Nova variante em SC
Nesta quinta-feira (11), a Secretaria de Estado de Saúde confirmou o primeiro caso da nova variante da Covid-19 do Amazonas em Santa Catarina. A informação é da colunista Dagmara Spautz. A cepa foi verificada em um paciente de Joinville. O Estado continua a investigação das novas variantes. Até agora, cinco casos suspeitos de nova cepas foram descartados em Santa Catarina, e outros 14 seguem sob investigação.
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O secretário André Motta Ribeiro disse à Dagmara Spautz que não é possível, neste momento, relacionar a explosão de infecção e hospitalização por Covid-19 no Oeste à circulação de novas cepas. A hipótese não é descartada, mas ainda não há nada que confirme essa possibilidade.
– Em ambientes com um certo desregramento, é complicado imputar outras causas. Não temos essa certeza (em relação a novas cepas). O que percebe é que algumas coisas na região precisam ser revistas – avalia o secretário.
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*Com supervisão de Raquel Vieira
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