A instalação de uma usina no aterro sanitário de Joinville será tema de audiência pública na Câmara de Vereadores nesta quinta-feira (14). A ideia do local é “eliminar” 25% do lixo doméstico produzido na cidade, porém, para o coletivo Joinville Lixo Zero, a proposta se trata de queima dos resíduos, o que vai na contramão das iniciativas de energia limpa.
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Para Maria Carolina Campestrini, presidente do coletivo, Joinville está passando por um momento preocupante na gestão de resíduos sólidos urbanos. A ideia da audiência, conforme ela, é para o grupo e trabalhadores da reciclagem, por exemplo, receberem explicações técnicas sobre o funcionamento da usina.
— Hoje Joinville não recicla nem 5% de todo o seu material. O nosso aterro está sobrecarregado. A medida que a prefeitura adotou foi de tratar esse resíduo que está indo para o aterro, não de diminuir o envio para lá — diz Arthur Rancatti, co-fundador do coletivo Joinville Lixo Zero, à CBN Joinville.
Conforme publicou o colunista do A Notícia, Jefferson Saavedra, a usina vai utilizar 110 toneladas de detritos por dia para a produção de um composto a ser utilizado como combustível na produção de energia. Na etapa inicial, a abastecimento será para atender o aterro.
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O início das operações da unidade deve começar até o final do primeiro semestre de 2024. Os equipamentos já chegaram na área reservada para a obra no aterro. A unidade de recuperação energética, com custo de R$ 110 milhões, é o principal investimento da lista de obras, serviços, equipamentos e programas acertados entre a prefeitura e a Ambiental, concessionária da limpeza urbana da cidade na prorrogação do contrato.
A audiência acontece na Câmara de Joinville, a partir das 18h30min e é aberta à comunidade.
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