Em busca da divulgação das ações do conselho e a união da classe artística durante a gestão 2014-2016, a presidente do Conselho Municipal de Política Cultural (CMPC) de Blumenau, Mariana Girardi Barbosa da Silva, 29 anos, está empolgada com a nova fase.
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A historiadora, mestre em Educação e coordenadora educativa do Museu da Hering foi eleita no dia 26 de junho e terá como vice-presidente Jacqueline Bürger, presidente da gestão anterior. Mariana pretende dar continuidade às ações da última gestão, mas com um ponto a mais: a comunicação entre a classe. O conselho já possui uma página no Facebook e em breve deve ganhar um blog. Tudo para garantir que a informação chegue a todos.
Você já fazia parte do Conselho de Cultura?
Mariana – Sim, eu entrei na última gestão 2012-2013 como suplente da cadeira de Museus e Espaços de Memória, mas como coordenadora educativa do Museu da Hering quis participar do conselho e trazer benefícios para a área. No ano passado a gente se uniu – os profissionais do Vale do Itajaí – e criou o GEPVI, que é o Grupo de Pesquisas Museológicas do Vale do Itajaí. Fazendo parte do conselho podemos criar uma relação bem legal e levar algumas questões da área para o conselho também. A intenção inicial era fazer o Sistema Municipal de Museus, mas ainda não conseguimos dar continuidade, acredito que vá dar certo neste ano.
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Qual é a proposta da nova gestão?
Mariana – A Jacque (Jacqueline Bürger) trabalhou muito bem na gestão passada e a gente avançou em várias coisas. Mas eu acho que a primeira coisa é a questão da desburocratização do próprio edital do Fundo Municipal de Cultura, que a gente sabe que é uma burocracia. As pessoas reclamam dele, mas eu acho que já trabalhamos bastante no ano passado, conseguimos vários avanços e neste ano a nossa questão principal é mexer nisto. Outra coisa é fazer com que as pessoas formem os seus grupos, em cada área, e formem grupos de discussão para a gente poder discutir todas as propostas. Isto vai facilitar na hora de discutir ações para o grande grupo.
O que será discutido na primeira reunião?
Mariana – Ela será mais burocrática do que qualquer outra coisa, porque precisamos definir a agenda. Ver questões sobre onde serão realizadas as reuniões, quais pautas são prioridade para serem trabalhadas nas próximas reuniões. Como é um povo novo que entrou, nunca tinham sido conselheiros, então é preciso mostrar o funcionamento do conselho para depois saber o que iremos discutir adiante.
Como você avalia a cultura em Blumenau hoje e o que pode melhorar?
Mariana – Não só a visão da cultura, mas a própria visão que as pessoas tinham do conselho acho que foi muito modificada na gestão passada. Todos começaram a ver que a gente tem credibilidade e o que podemos fazer, só que ainda pode melhorar. O que falta é comunicação e eu acho que isto é fundamental e é fácil de fazer. A divulgação de eventos é essencial, a Fundação Cultural de Blumenau tem feito uma divulgação bem bacana, mas acho que podemos fazer mais. Os artistas precisam se aproximar do conselho, pois a gente está aqui para ajudar e não para ir contra. A gente tem que ter a participação deles nas discussões, saber o que estamos discutindo e ter a opinião deles.
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