Daniella Marques, nova presidente da Caixa Econômica Federal, pediu à diretoria jurídica do banco documentos para basear as primeiras mudanças que serão feitas assim que ela assumir o comando da instituição, segundo informações da jornalista Andréia Sadi, divulgadas pelo g1. Daniella passará pelo comitê de elegibilidade da Caixa e, só depois dessa etapa, poderá assumir o comando do banco, o que deve ocorrer na próxima semana.
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Marques foi convidada por Jair Bolsonaro (PL), após Pedro Guimarães deixar o cargo. Ela já fez as primeiras consultas ao Tribunal de Contas da União (TCU) para que o órgão compartilhe um programa de prevenção de assédio com a Caixa. Segundo o g1, o objetivo é montar uma força-tarefa para apurar as denúncias de assédio no banco e, se comprovadas as acusações, tirar os envolvidos nos casos. De acordo com integrantes do Palácio do Planalto, foi garantida a Daniela Marques “carta branca” para fazer mudanças no banco.
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Segundo Andréia Sadi, ela foi indicada ao cargo por Paulo Guedes, de quem foi sócia no mercado financeiro. Antes, ele indicou Caio Paes de Andrade para a Petrobras. No contexto governamental, Daniella Marques tem um programa nacional de empreendedorismo, com iniciativas em prol das mulheres. Na Caixa Econômica, ela quer se colocar como aliada das funcionárias assim que assumir.
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De acordo com o g1, nos bastidores, Daniella Marques afirma que a “luta da mulher não é de esquerda nem de direita”. Ela também tem histórico de ser vítima de violência. Em 2019, a nova presidente da Caixa foi alvo de violência doméstica por um ex-companheiro e entrou na Justiça para pedir medidas protetivas. No entanto, o inquérito foi arquivado pela Justiça e, em 2020, o ex-marido entrou com uma petição sigilosa contra Daniella. A defesa de Daniella informou a Andreia Sadi que “hoje, então, Daniella é alvo de um inquérito que investiga fatos do qual foi vítima, renovando a violência contra a mulher”.
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