Adrenalina, emoção, coragem e muita ação. Tendo o universo dos dublês no centro da trama de “Cara e Coragem”, próxima novela das 19h, Paolla Oliveira e Marcelo Serrado comentam sobre a experiência inédita de representar profissionais que, normalmente, só atuam nos bastidores das produções do audiovisual.
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Na trama criada e escrita por Claudia Souto e com direção artística de Natalia Grimberg, que estreia nesta segunda-feira, dia 30 de maio, Pat e Moa levam a vida equilibrando a coragem para enfrentar os desafios físicos exigidos pela profissão ao mesmo tempo em que vivem a rotina de pessoas comuns: com contas a pagar no fim do mês, com os afazeres domésticos no dia a dia, e no convívio com a família.
Paolla destaca as habilidades de Pat nas diferentes frentes:
– Nossos personagens são multifacetados. No mesmo momento em que enfrenta a ação, a adrenalina no trabalho com essas cenas supervigorosas, Pat é uma mãe amorosa, dedicada à família e ao marido – conta.
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O dia a dia agitado de Moa, vivido por Marcelo Serrado, não é diferente. Pai de Chiquinho (Guilherme Tavares) é ele quem cria o filho sozinho. O ator conta que o lado amoroso do personagem pode ser visto principalmente através da cumplicidade com o menino e pelo amor platônico por Pat, a parceira de aventuras e de profissão.
– O Moa é um dublê muito experiente e ama o que faz. Ele também é apaixonado pela Pat. Uma relação tipo “gato e rato”. Eles implicam um com o outro, mas ao mesmo tempo se gostam e se admiram – explica.
Admiração é o que não falta na relação entre Pat e o marido Alfredo, vivido por Carmo Dalla Vecchia. Na trama, ele interpreta um ilustrador que também é o dono de casa da família abre a oportunidade de mostrar ao público essa realidade. É Alfredo quem cozinha, cuida da casa e das crianças:
– Acho que a gente precisa de exemplos como esse para que as pessoas tenham um olhar diferente para essas situações – conta.
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Já a correria no trabalho faz parte da rotina do dublê Kaká Bezerra, personagem de Kaysar Dadour. Só que Kaká está longe da excelência de Pat e Moa. Vontade para acertar e brilhar na profissão não lhe faltam.
– Kaká não sabe fazer nada. É um dublê sem talento algum. Para viver esse personagem tive que raspar minha barba. Fiquei deprimido por três horas, depois passou (risos). Fiz treinamentos e a preparação para viver um dublê. Acho que gosto de me jogar também na vida – explica Kaysar.
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Kaká é funcionário de Armandinho, personagem vivido por Rodrigo Fagundes. Assim como Pat e Moa, no início da história, Kaká também trabalha na Êxito Dublês. Para Fagundes, Armandinho tem uma autoestima delirante. Além das confusões no trabalho, a vida pessoal dele também é uma bagunça. A relação com suas três ex-mulheres, Margareth (Ariane Souza), pesquisadora na Siderúrgica Gusmão; Cleide (Amanda Mirásci), dona da cantina da cia Vertical; e Dalva (Carol Portes), dona do brechó frequentado por Anita (Taís Araujo), não é fácil.
– Ele não é um mau-caráter, ele surfa na onda. Perdi 20 quilos para viver esse personagem. Estou usando bigode pela primeira vez na vida. Não uso nenhum acessório, nada. Já o Armandinho tem relógio, cordão, camisa aberta e duas pochetes! – brinca.
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Lidar com os imprevistos e desafiar a sorte é a missão de Duarte, personagem de Kiko Mascarenhas. Faz-tudo na companhia de Dança Vertical, Duarte leva uma vida dupla e finge ser o falso americano Bob Wright para frequentar as altas rodas e curtir a vida de luxo com festas. Na trama, Jéssica, vivida por Jeniffer Nascimento, é a única que conhece o segredo de Duarte. Amiga e cúmplice, a atriz celebra a parceria em cena.
Joca, personagem de Leopoldo Pacheco, é outro que vive na corda-bamba para driblar qualquer flagra. Instrutor de tênis e mulherengo, Joca é pai de Pat e casado com Nadir (Stella Maria Rodrigues), mas há anos mantém um romance secreto com Olívia (Paula Braun), dona da cia de Dança Vertical, com quem teve uma filha, Lou (Vitória Bohn).
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Para a diretora artística Natalia Grimberg, o diferencial é a mistura de ingredientes:
– Costumo dizer que a novela é uma comédia romântica de ação. Há essa dualidade e esse ponto de intercessão com personagens muito diferentes, mas com pontos em comum. Busquei isso na fotografia, na linguagem, na interpretação dos atores. O diferencial é que tudo se entrelaça – explica.
Cara e Coragem é criada e escrita por Claudia Souto, com direção artística de Natalia Grimberg. A obra é escrita com Isadora Wilkinson, Julia Laks e Zé Dassilva. A direção geral é de Adriano Melo com direção de Oscar Francisco, Cadu França, Mayara Aguiar e Matheus Malafaia. A produção é de Mônica Fernandes e a direção de gênero é de José Luiz Villamarim.
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*Com informações da comunicação da TV Globo.
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