Depois de encostar em R$ 2,28, o dólar é negociado a R$ 2,2630 na compra e a R$ 2,2640 na venda, com alta de 1,98% em relação ao fechamento da quarta-feira no mercado à vista do Banco Central (BC). A redução do ritmo de alta decorreu de pesada atuação do BC no câmbio. Pela manhã fez um leição de swap cambial tradicional, equivalente à venda de dólares no mercado futuro, no qual gastou cerca de US$ 3 bilhões.

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Sem sucesso, a instituição voltou a atuar no mercado, mas por meio de uma ferramenta chamada de leilão de venda de dólares com compromisso de recompra futura ou leilão de linha, no qual a instituição vende com a garantia de recomprar, o que não interfere no montante das reservas internacionais. Já utilizado no ano passado, é uma espécie de empréstimo de dólares remunerados com taxa prefixada próxima do nível do juro básico (Selic) projetado para o período.

Em duas operações, o BC emprestou US$ 3 bilhões dessa forma alternativa ao preço de venda de R$ 2,26 – o valor do momento no mercado – sob compromisso de recompra de parte em 3 de setembro a R$ 2,2905 e o restante em 1º de outubro por R$ 2,30. Ou seja, os juros nas operações serão de 1,35% nos primeiros contratos e de 1,77% nos demais.

No Exterior, o dólar apresenta ligeira alta diante do euro, que cedeu no patamar de US$ 1,33 para a faixa de US$ 1,32. No mercado acionário, Wall Street cai cerca de 1,3%, e a Bolsa de São Paulo (Bovespa) registra perda de 1%.

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