O brilho nos olhos não nega a realização de um sonho que surgiu ainda na adolescência. Ainda que tenha chegado há pouco tempo para assumir esse desafio, Edna Ferretti, a mais nova comunicadora da Atlântida Blumenau, já se sente em casa. Isso porque, hoje, aos 25 anos, a gaúcha que escreve poesias e é apaixonada por pop rock vive um reencontro com a rádio que a conquistou desde o momento em que escolheu o caminho que queria seguir profissionalmente.

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Agora, ao ocupar o lugar que sempre almejou alcançar, a jovem está pronta para escrever mais um capítulo da própria história. E enredo é o que não vai faltar. Afinal, ela é a prova viva de que nada é por acaso e de que tudo realmente acontece no tempo certo.

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Natural de Erechim, no Rio Grande do Sul, Edna conta que, desde criança, sempre gostou de ler, interpretar e cantar. A arte de comunicar pulsava no coração da menina sonhadora antes mesmo de entender que aquele seria o destino dela.

A ficha só caiu quando conseguiu um dos primeiros empregos em uma loja de vendas na cidade em que nasceu. Em frente ao local onde trabalhava, havia uma rádio que “tocava” a alma de Edna toda vez que ela olhava para o outro lado da rua. No fundo, a jovem sentia que ali era o lugar em que ela deveria estar diariamente.

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Em determinado momento, cansada de apenas suspirar pelo sonho que a encarava todos os dias, ela decidiu agir. Largou tudo para ir atrás do objetivo de se tornar comunicadora e, aos 17 anos, logo conquistou a primeira experiência em uma rádio, onde se redescobriu profissionalmente.

Edna nos primeiros trabalhos com rádio (Foto: Arquivo pessoal)

Por conta das intempéries da vida, no entanto, ela teve de partir para outras áreas, mesmo tendo a certeza do que queria para si. Naquele momento, a Atlântida, que também está presente no Rio Grande do Sul, já havia se tornado um sonho distante, ainda que não saísse da cabeça da jovem gaúcha.

Ela não esperava, porém, que em 2019 uma reviravolta fosse a surpreender. À época, Edna conseguiu uma vaga como assistente comercial na rádio que tanto admirava e passou a compor a equipe da Atlântida de Passo Fundo (RS). Ainda que não estivesse na função de comunicadora, a jovem entendia que aquela oportunidade poderia ser uma porta de entrada para chegar onde pretendia.

Edna em 2019, quando trabalhava na Atlântida em Passo Fundo (RS) (Foto: Arquivo pessoal)

Até que, cerca de um ano depois vivendo essa experiência, ela se viu, mais uma vez, na obrigação de desbravar novos horizontes e teve de deixar o sonho temporariamente para trás.

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— E aí eu vi como a vida é doida. Você tem que tratar as pessoas bem e ser humilde, porque uma hora você está aqui, outra hora não mais. E foi uma experiência muito especial e uma certificação de que tudo realmente acontece no tempo certo — afirma Edna.

O tão esperado retorno para a Atlântida

Há cerca de um ano e meio, mais uma reviravolta atravessou a rotina da gaúcha que não parece ter medo de se arriscar ou partir para novos desafios. Junto com o namorado, ela decidiu se mudar para Timbó, onde tinha a certeza de que acharia o que tanto procurava enquanto comunicadora.

O signo de peixes com ascendente em gêmeos pode ajudar a explicar a personalidade determinada e intensa de Edna, que embarcou na nova jornada com coragem e esperança. Ela só não imaginava, nem nos melhores cenários, que o sonho perdido no passado fosse a encontrar novamente em tão pouco tempo.

— No lugar certo você vai florescer. Era uma certeza intrínseca de vir para cá, mesmo sem conhecer ninguém. E foi aqui que tudo aconteceu — conta.

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Edna fará parte da programação da Atlântida Blumenau (Foto: Patrick Rodrigues, NSC Total)

A partir de segunda-feira (15), Edna já vai “invadir” casas, carros e locais de trabalho dos ouvintes da Atlântida enquanto nova comunicadora da rádio, ficando à frente do Vibe Atlântida, das 15h às 17h, e do Cafezão da Tarde, das 17h às 18h.

Com uma relação de muita proximidade e amor com a música, ela promete levar alto-astral para a rotina dos ouvintes e se tornar a companhia diária daqueles que não perdem a programação da “melhor vibe do FM”.

— Quero aprender muitas coisas novas. Me conectar com a audiência, porque eu sei que é uma audiência fiel e eu quero poder ser uma parte boa na vida das pessoas. Além de continuar o legado de todos que vieram antes de mim, com muita responsabilidade e entrega — ressalta.

E que seja muito bem-vinda.

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*Sob supervisão de Augusto Ittner

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