O desejo de ser doador de órgãos poderá ser expresso através da nova carteira de identidade. A informação será registrada no via digital do documento, se a pessoa informar que quer a inclusão do dado na emissão do RG. As informações são do g1.

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Atualmente no Brasil, a decisão de doar ou não os órgãos é feita pela família. Por isso é importante que, em vida, esse desejo seja expresso aos familiares e também registrado em uma das formas disponíveis.

A nova carteira de identidade e uma autorização eletrônica são os dois meios disponíveis para declarar que você quer ser doados de órgãos. De acordo com o Ministério da Saúde, mais de 43 mil pessoas esperam por um órgão no país, sendo que mais de 40 mil delas aguardam por um rim.

Ainda que referência mundial no transplante de órgãos, conseguir doadores no Brasil segue sendo um desafio que faz com que pessoas percam vidas a espera de uma doação.

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Para garantir que você seja identificado como doador de órgãos na nova Carteira de Identidade, é preciso informar que quer o dado na hora de fazer o novo documento. Dessa forma, a equipe médica que consultá-lo poderá saber do desejo e apresentar a carteira aos familiares.

Além disso, a carteira de identidade irá conter o tipo sanguíneo e o fator RH da pessoa. Caso você tenha se declarado doador em uma identidade antiga, ela segue válida até 2032. Já quem não possui essa informação em um documento antigo e quer atualizar, pode emitir uma nova carteira.

De acordo com a Polícia Científica de Santa Catarina, o dado aparece somente na via digital do documento, nas informações complementares da carteira. O órgão é o responsável pela confecção do documento no Estado, e o agendamento para emissão da Carteira de Identidade Nacional (CIN) pode ser feito através do site.

Autorização Eletrônica para Doação de Órgãos

Outra opção para quem quer ser doador de órgãos é manifestar e formalizar a vontade por meio de um documento oficial, feito digitalmente, reconhecido em cartório. Esse documento se chama “Autorização Eletrônica para Doação de Órgãos”, não tem custo, e é feito online.

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Basta preencher um formulário com dados que serão enviados para um cartório. O cartório irá confirmar os dados em uma chamada de vídeo com o doador. Depois disso, a Central Nacional de Doadores de Órgãos irá saber pela consulta por CPF que a pessoa é doadora de órgãos. Com isso, a família será avisada antes da decisão.

De acordo com o Conselho Nacional de Justiça, em um mês, mais de 4 mil pessoas fizeram o registro como doadoras.

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