Mobilidade urbana tem sido um tema muito discutido na maioria das cidades do Vale do Itajaí e em Brusque não foi diferente. Prevendo um aumento da frota de veículos na cidade, em 2017 a Prefeitura Municipal conseguiu um empréstimo junto ao BRDE para a construção da Avenida Luiz Henrique da Silveira. A obra também foi viabilizada porque a cidade foi selecionada pelo Programa Avança Cidades, do Governo Federal. Para a municipalidade, a obra representa uma obra importante para a melhoria na mobilidade de Brusque.
Continua depois da publicidade
> Setor de tecnologia passa por revolução no Vale do Itajaí
A obra teve início no ano de 2019, depois de ter passado pela aprovação da Câmara de Vereadores. Hoje, a avenida de pouco mais de quatro quilômetros, também conhecida como a Beira Rio Margem Esquerda, é a maior obra de mobilidade contínua já realizada em Brusque, já que outras construções públicas foram realizadas em etapas.
A nova Avenida tem início na curva ao final da Avenida Arno Carlos Gracher, nas proximidades do Corpo de Bombeiros, no Centro, e acompanha a margem esquerda do Rio Itajaí Mirim e vai até seu último acesso, na Ponte João Libério Benvenutti, no Bairro Santa Terezinha, que liga a Rua Luiz Gonzaga Werner à Rodovia Ivo Silveira.
Trânsito liberado
Mesmo antes de ser inaugurada, a Avenida LHS teve o trânsito liberado para os motoristas no último dia 12, com a finalidade de facilitar o tráfego na região, funcionando também como canal extravasor. Brusque atualmente conta com um frota de 114 mil veículos e com crescimento contínuo, por isso a prefeitura tem trabalhado para dar mais fluidez ao trânsito da cidade. O Departamento de Trânsito da prefeitura tem observado que a cada dia aumenta mais o número de veículos na cidade e se torna cada vez mais urgente o investimento nessa área.
Continua depois da publicidade
A avenida vai ajudar a desafogar o trânsito da Avenida Otto Renaux e da Avenida Beira Rio, já que os motoristas que estão do lado esquerdo do rio vão seguir a Governador Luís Henrique da Silveira até o fim, para cruzar a ponte ao final. Além disso, ela vai facilitar o acesso para a rodovia Ivo Silveira, que é uma via que liga a cidade de Brusque até a BR 101.
Fase final
Até o momento, foram investidos R$ 24.772.250 para a execução dos serviços de escavação e transporte de materiais, de terraplanagem, cortes de taludes, retirada de solo inservíveis com solos apropriados para a avenida, a proteção das margens com enrocamento de terra armada, a drenagem, os passeio com a ciclovia e a pavimentação asfáltica.
> Turismo em Rodeio: Histórias por trás dos pontos de visitação
As equipes trabalham, agora, na fase de finalização de sinalização vertical e horizontal e nos trabalhos de paisagismo. Serviços complementares de prolongamento e construção de novas pontes também foram feitos, como o da ponte do ribeirão São Pedro, que é uma ponte de 30m que teve seu vão aumentado para melhorar a vazão, e o prolongamento da ponte Mário Olinger, que passou a ter uma cabeceira com 15,5m.
Além do trânsito
A nova Avenida Luiz Henrique da Silveira, no Centro de Brusque, foi concebida também para ser também um espaço para prática esportiva, pois segundo dados da administração municipal, é grande o número de pessoas que estão frequentando este espaço para fazer a prática de atividade física.
Continua depois da publicidade
Assim, essa será mais uma opção que a população da cidade terá, pois a estrutura da via foi toda desenvolvida para fornecer as condições para as práticas serem seguras e terem qualidade.
Inclusive, a prefeitura da cidade já pensa em fechar a via para veículos aos domingos para que as pessoas possam utilizá-la como área de lazer, caminhar e andar de bicicleta. Entretanto, essa decisão só será tomada depois de uma conversa com as entidades de classe de Brusque.
Confira o especial do Santa 50 anos.
Leia também
Relembre 20 fotos marcantes de Blumenau e região publicadas no Santa
Blumenau do futuro: confira as expectativas de estudantes da cidade para as próximas décadas
Lauro Bacca: Santa foi o primeiro jornal de Blumenau a abrir espaço à conscientização ambiental