Na estreia do Figueirenseno Campeonato Brasileiro Série B, contra o Guarani, em São Paulo, neste sábado (27), o presidente do Figueirense, Cláudio Honigman, concedeu entrevista exclusiva no pré-jogo. Honigman falou sobre a aquisição de 100% das ações da Elephant, empresa que tem o contrato com o Figueirense Associação, e esclareceu outros assuntos do clube.
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— Já estava falando com o Vernalha há muito tempo e, basicamente, a gente fez uma operação na qual detenho hoje todas as ações — comenta o presidente.
Honigman reforçou a vontade de se manter no planejamento no time.
— Se precisasse de alguma prova para mostrar o interesse que a gente tem no clube, o esforço que estamos fazendo, e vamos fazer, foi essa operação.
Na busca de igualar as dívidas e se manter competitivo para conquistar o acesso à Série A, Honigman falou dos salários atrasados, que foram a pauta do time no final da temporada de 2018.
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— Nós vamos ter um time que vai brigar pelo acesso. Mas não podemos gastar o que não tem. A gente se sente muito confortável que isso vai dar certo. Se os jogadores não recebem em dia eles não performam. Este é o grande esforço nosso, ter todas as contas em dia. Lógico que o salário dos jogadores é importante, mas tem muitas outras coisas importantes que a gente tem mantido em dia.
O presidente do Figueirense falou ainda sobre o corte de gastos. Atualmente a folha salarial do time gira em torno de R$ 500 mil. O deficit chega a R$ 14 milhões.
— Eu confirmo esse deficit. Os números em 2018 e 2017 não foram bons. Nossa missão é botar o Figueirense em dia. Nossa meta é colocar o time na Série A e estar brigando por essas vagas de acesso, mas não podemos gastar o que a gente não tem. Se não se corre o risco de acontecer o que aconteceu no ano passado. Arriscar tudo para subir e acabar não subindo — completou.
Ouça a entrevista exclusiva de Cláudio Honigman para a CBN Diário
Figueirense em São Paulo
O presidente do Figueirense aproveitou a entrevista com o repórter Kadu Reis e apresentou o diretor de Relações Institucionais em São Paulo, Gerson Rebane, que atua nos negócios do time no estado paulista.
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— Como todo mundo sabe, grande parte dos negócios que acontecem no futebol estão concentrados em São Paulo ou no Rio, mesmo que sejamos um time regional, para gente é muito importante — falou Honigman.
O diretor de Relações Institucionais em SP falou sobre novos negócios junto ao Figueirense.
— Nós estamos buscando parcerias. Sou sócio de alguns grande empresários em outros negócios e estamos trazendo para dentro do futebol — falou Gerson Rebane.