Milhares de manifestantes se reuniram em Columbia, capital da Carolina do Sul, nos Estados Unidos, para pedir que a Assembleia Legislativa local recolha a bandeira dos Estados Confederados da América. O ato ocorreu nesse sábado (20), poucos dias após um jovem branco entrar em uma Igreja Metodista na cidade de Charleston e matar, a tiros, nove pessoas.
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Estados Unidos vivem pesadelo da violência racial
Considerada um símbolo da guerra civil norte-americana, a bandeira é tida por muitos como uma representação do racismo sulista. Protegida por uma lei que estabelece que ela não pode ser removida sem a aprovação da Assembleia Legislativa, a bandeira que estampa a “cruz sulista” permanece hasteada diante do edifício público, apesar das bandeiras dos Estados Unidos e da Carolina do Sul terem sido baixadas, em sinal de luto pelas vítimas do ataque de Dylann Roof.

Foto: Mladen Antonov / AFP
Portando faixas e cartazes e entoando canções e palavras de ordem, a multidão exigia a imediata retirada do estandarte.
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– Já não podemos mais nos dar ao luxo de deixar esta bandeira aqui como um farol para aqueles que preservam más opiniões – disse uma das oradoras durante o protesto.
A expectativa dos organizadores é que o ato sirva como um “aquecimento” para o 4 de julho, Dia da Independência dos Estados Unidos, quando esperam um protesto ainda maior. De acordo com eles, mais de 370 mil pessoas já assinaram uma petição online para que a bandeira seja retirada da frente da assembleia.
*Agência Brasil com informações da Agência Lusa