Roberto Carlos completa 80 anos nesta segunda-feira (19). Com poucos lançamentos nos últimos anos, o último álbum de inéditas do rei é de 2005. Depois disso, ele lançou apenas dois EPs, com quatro músicas cada um, puxados pelos hits Esse Cara Sou Eu, em 2012, e Sereia, em 2017.

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Em entrevista ele diz que o agora octogenário é o mesmo de sempre. “Chegar aos 80 anos não me assusta porque isso vem acontecendo gradativamente. O importante é que eu me sinto bem e me sinto com menos idade do que a que tenho. Sou um cara com muitos sonhos aos 80 anos”, afirma.

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Entre os maiores sucessos da carreira de Roberto estão É Preciso Saber Viver, sua música mais tocada; Splish Splash, que usou fórmula do que viria a ser a jovem guarda; Aquele Beijo Que Te Dei, música com romantismo ingênuo; e o hit adorado pelas senhoras carolas Nossa Senhora.

A seguir, saiba quais são as 80 melhores canções de Roberto Carlos.

Parei na Contramão (1963): Troca da bossa nova pelo rock

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Splish Splash (1963): Fórmula do que seria a jovem guarda

É Proibido Fumar (1964): Letra direta em arranjo meio latino

O Calhambeque (1964): Carros, paqueras e humor

Aquele Beijo Que Te Dei (1964): Romantismo ingênuo

Escreva uma Carta, Meu Amor (1964): A voz aveludada para canções de amor

História de um Homem Mau (1964): Parece um rap precoce

Lobo Mau (1964): Versão do hit do rock The Wanderer

Mexericos da Candinha (1964): Brincadeira com colunista de fofocas

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Não É Papo pra Mim (1964): O solteirão que foge de compromissos

Pega Ladrão (1964): Surf rock com letra engraçada

Quero que Vá Tudo pro Inferno (1964): O namorador compulsivo busca redenção no amor

Os Sete Cabeludos (1964): Surf rock de guitarras nervosas

É Papo Firme (1966): O suburbano deslumbrado com a menina moderninha

Eu Te Darei o Céu (1966): Promessa romântica

Namoradinha de um Amigo Meu (1966): Cobiçar a mulher do outro foi ousadia

Nossa Canção (1966): Ponto mais triste do repertório

Querem Acabar Comigo (1966): Fala da briga com Erasmo

Como É Grande o Meu Amor por Você (1967): Declaração de amor grandiosa

De que Vale Tudo Isso (1967): A revolta do homem abandonado

Eu Sou Terrível (1967): De novo o conquistador

Por Isso Corro Demais (1967): Volta a fixação pelos carros

Quando (1967): Música de dor de corno

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Só Vou Gostar de Quem Gosta de Mim (1967): Canção de espírito juvenil

Você Deixou Alguém a Esperar (1967): Batida do pop inglês

Você Não Serve pra Mim (1967): O desprezo pela ex

As Canções que Você Fez pra Mim (1968): Uma das mais regravadas do Rei

Ciúme de Você (1968): De Luiz Ayrão, com pegada de soul

Eu Te Amo, Te Amo, Te Amo (1968): Influenciado pela música negra americana

Se Você Pensa (1968): Inspirada pelo funk e pelo soul americanos

O Show Já Terminou (1968): Uma letra metafórica

As Curvas da Estrada de Santos (1969): Música mais do Erasmo que do Roberto

As Flores do Jardim da Nossa Casa (1969): Tem o amor maduro como tema

Sua Estupidez (1969): Letra ousada para a época

Jesus Cristo (1970): A primeira religiosa e para muitos a melhor no filão

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Vista a Roupa, Meu Bem (1970): Perfeita na radiografia do machismo

Amada Amante (1971): Clássico romântico

Como Dois e Dois (1971): Entre blues e balada, Roberto rouba a canção de Caetano Veloso

Debaixo dos Caracóis dos seus Cabelos (1971): Canção para Caetano, então no exílio

Detalhes (1970): Imagética e recorda um amor do passado

Todos Estão Surdos (1970): Quase um hino religioso, com batida funk, forte nos EUA

Como Vai Você (1972): Amor derramado em canção

O Divã (1972): O momento mais depressivo

A Montanha (1972): Segue a linha de Jesus Cristo

Quando as Crianças Saírem de Férias (1972): A maturidade de um casal, que reclama da falta de privacidade em casa

Proposta (1973): Troca as promessas ingênuas por uma letra sensual

É Preciso Saber Viver (1973): Livros de autoajuda poderiam ser sintetizados nesse verso

Eu Quero Apenas (1973): Roberto quer ter 1 milhão de amigos

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O Portão (1973): Trilha do inesquecível comercial de cigarro

Além do Horizonte (1975): O sonho de um mundo melhor

Olha (1975): Bela declaração de amor

Ilegal, Imoral ou Engorda (1976): Momento raro e empolgante de crítica social

O Progresso (1976): Primeira incursão na defesa da ecologia

Os Seus Botões (1976): Mais tocada nas rádios naquele ano

Amigo (1977): Virou a música oficial de reencontros

Cavalgada (1977): A música de motel definitiva

Falando Sério (1977): Um Roberto maduro, querendo relacionamento longo

Jovens Tardes de Domingo (1977): Homenagem à turma do Jovem Guarda

Outra Vez (1977): Bela e triste

Sinto Muito, Minha Amiga (1977): Sobre final de relação

Café da Manhã (1978): Roberto sendo Roberto

Força Estranha (1979): Retribuição de Caetano para Debaixo dos Caracóis dos Seus Cabelos

Lady Laura (1979): Mãe é mãe

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Meu Querido, Meu Velho, Meu Amigo (1979): Tributo ao pai

Na Paz do Seu Sorriso (1979): Romântica singela e solar

Amante à Moda Antiga (1980): Ainda chama de querida a namorada

A Guerra dos Meninos (1980): Canção pacifista

As Baleias (1981): Manifesto ecológico

Cama e Mesa (1981): Mistura de trilha de motel e canção de referências visuais

Emoções (1981): Cartão de visitas de Roberto

Fera Ferida (1982): A melhor de sofrência

Meus Amores da Televisão (1982): Declaração de amor à TV

O Côncavo e o Convexo (1983): Abusa das metáforas sexuais

O Caminhoneiro (1984): O motorista de caminhão como herói

Eu e Ela (1984): Volta às canções de amor

Verde e Amarelo (1984): Canção ufanista

Mulher Pequena (1992): Homenagem às baixinhas

Coisa Bonita (1993): Ode às gordinhas

Nossa Senhora (1993): Agrada senhoras carolas

Esse Cara Sou Eu (2012): Lançada em EP digital, para se adaptar ao mercado fonográfico