“As mães vivem melhor na Noruega e na Austrália”, afirmou nesta segunda-feira a organização Save the children, enquanto no outro extremo está o Afeganistão, pior país na classificação dos “melhores e piores lugares para ser mãe”.

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A ONG publicou este ranking de 160 países em um informe intitulado “Estado das mães do mundo 2010”, revela um comunicado emitido nesta segunda-feira em Dacar. Entre os dez melhores locais para dar à luz, a Noruega ocupa o primeiro lugar entre os países desenvolvidos, seguido de Austrália, Islândia, Suécia, Dinamarca, Nova Zelândia, Finlândia, Holanda, Bélgica e Alemanha.

– Nas dez últimas posições, encontramos o Afeganistão no último lugar, precedido por Nigéria, Chade, Guiné Bissau, Iêmen, República Democrática do Congo, Mali, Sudão, Eritreia e Guiné Equatorial – acrescenta a ONG.

– O que poderia ser feito para melhorar a situação das mães e dos recém-nascidos na África? Apostar mais na disponibilização e formação de médicas – responde a ONG.

Para dar uma ideia da situação, a organização faz comparações:

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– Na Etiópia, apenas 6% dos nascimentos são assistidos por uma equipe qualificada, enquanto na Noruega praticamente todos os nascimentos contam com a presença de profissionais especializados.

Save the Children também afirma que “na Nigéria, as mulheres recebem menos de quatro anos de educação formal”, enquanto “na Austrália e na Nova Zelândia, cada mulher passa, em média, mais de 20 anos na escola”. A organização examina “as diversas soluções para que as mulheres que trabalham nos cuidados médicos contribuam para salvar a vida das mães, dos recém-nascidos e das jovens mães”. E lança “uma convocação urgente para aumentar o número de agentes de saúde nas nações mais pobres do mundo”.

O Brasil está na 15ª posição no ranking de países em desenvolvimento, atrás de Cuba, Israel, Argentina, Costa Rica, Chile e Colômbia, entre outros, na lista que contém 77 países.

Para acessar os dados completos, visite o site da Save the Children.