A região Norte de Santa Catarina alcançou o menor número de pacientes com casos respiratórios graves desde o início da pandemia e conseguiu se manter estável nas últimas semanas. Os dados são da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), que divulgou o boletim Infogripe na quarta-feira (20).
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Os números são referentes a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), que abrange casos de síndromes gripais que evoluem para o comprometimento da função respiratória e, na maioria das vezes, precisam de hospitalização. As causas podem ser vírus, como os da Influenza ou Covid, além de bactérias, fungos e outros agentes.
Os dados da Fiocruz são divulgados por semanas epidemiológicas e mostram que, no início da pandemia, os casos de SRAG variavam entre 20 a 35 semanalmente no Norte de SC. A média móvel – referente a um período de sete dias – ficava na casa de 30 casos.
Desde então, os números oscilaram bastante, com o pico de 213 casos de síndrome respiratória aguda grave em março de 2021. Já no início de 2022, os dados mostravam 45 pacientes com SRAG na região.
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Após um aumento nas semanas seguintes, os casos voltaram a cair progressivamente e atingiram o menor número desde o início da pandemia na semana 9 deste ano – entre fim de fevereiro e início de março. Neste período, havia apenas nove casos de SRAG no Norte de SC.
Houve um crescimento para 16 casos na semana seguinte, mas o número se estabilizou logo na sequência e a média móvel permanece entre 13 e 14 pacientes com SRAG há cinco semanas consecutivas.
Vacinação ajuda na prevenção
Uma das maneiras de evitar complicações graves de doenças respiratórias é a vacinação para vírus como os da Influenza e da Covid-19. No momento, estão em andamento as campanhas de imunização contra as duas doenças.
No caso da gripe, a campanha começou no início deste mês e vai até 30 de abril para os idosos e trabalhadores da saúde. Em seguida, de 2 de maio a 3 de junho, poderão se vacinar outros 12 grupos.
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São eles: crianças de 6 meses a 5 anos; gestantes e puérperas; indígenas; professores; pessoas com comorbidades; com deficiência permanente; caminhoneiros; trabalhadores do transporte coletivo; portuários; forças de segurança; funcionários do sistema prisional; e a população privada de liberdade.
A vacina contra a Covid também continua sendo aplicada para todos os públicos com a primeira e segunda dose, além do reforço. Os idosos com mais de 80 anos já podem buscar a quarta dose nos locais de imunização.
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