Para analisar o adversário do Criciúma na Copa do Brasil, o Diario Catarinense procurou o colunista Leonardo de Brito, do Jornal da Cidade, de Bauru. Em meio a todos os problemas do clube, ele apontou as possibilidades do Noroeste, e destacou o favoritismo do Tigre para a partida desta quarta-feira.
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Confira abaixo a opinião.
Clima de velório continua no Norusca
Após a derrota de 2 a 0 para o Capivariano, domingo passado, o Noroeste junta os cacos para poder enfrentar o Criciúma, na rodada inaugural da Copa do Brasil. A expectativa é de público diminuto nesta quarta-feira, no Alfredo de Castilho. Afinal, com o rebaixamento para a Série A3, a Terceira Divisão paulista, o clima continua de velório para os esportistas de Bauru. O time atual é um dos mais fracos da história do clube, pelo menos em termos de Segundona estadual, e para a torcida, sofrerá uma eliminação precoce. A galera aposta que o Tigre catarinense vence por um placar folgado e elimina o jogo de volta. Esta é a terceira participação do Norusca na Copa do Brasil. A primeira foi em 2006, ganhando a vaga por ter conquistado a Copa Paulista em 2005. Mas foi eliminado na primeira rodada, por conta do saldo de gols – perdeu para o XV de Campo Bom por 4 a 1, no Rio Grande do Sul, e venceu em Bauru por 2 a 0. Em 2007, o Alvirrubro, ainda dirigido pelo técnico Paulo Comelli, passou facilmente pelo Adap, goleando os paranaenses por 4 a 1, e avançou para a segunda rodada da competição nacional. Mas acabou eliminado pelo Figueirense – 0 a 0 na ida, e 4 a 1 para o Figueira em Florianópolis.
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Graças a mais um título da Copa Paulista, em 2012, o Noroeste se classificou para a Copa do Brasil, e seu novo desafio é o Criciúma, que este ano volta à elite do futebol nacional. A última vez que as duas equipes se enfrentaram em Bauru foi em 2006, pela segunda fase do Brasileiro da Série C, com vitória do time de Santa Catarina por 1 a 0. Houve dois confrontos entre ambos na Segunda Divisão nacional (hoje Série B) de 1992, e o Noroeste levou a melhor. O Criciúma era forte, com bons jogadores como Sarandí, Ita, Roberto Cavalo, Soares e Jairo Lenzi, entre outros. Agora, o clube visitante deve vencer, se a lógica não falhar.
Leonardo de Brito