O cenário pré-eleitoral de Araranguá ainda não permite visualizar quais alianças serão concretizadas ou o número exato de candidatos que participarão da disputa de outubro, mas uma aposta é certa: o eleitor vai escolher entre nomes conhecidos para suceder o prefeito Mariano Mazzuco Neto, que completa seu segundo mandato.
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Entre os pré-candidatos mais citados, estão um ex-prefeito, um ex-vice-prefeito e o atual ocupante da cadeira. Como Mazzuco não tem direito à reeleição, o PP aposta no retorno de Antonio Henrique Ghizzo, o Dau, à cena eleitoral. Prefeito de 1989 a 1992, ainda pelo antigo PDS, Ghizzo deixou de disputar eleições na cidade para se dedicar ao cargo de procurador na Assembleia Legislativa, onde se aposentou.
Para viabilizar o terceiro mandato consecutivo da sigla, o PP está aberto a alianças com qualquer outro partido e já iniciou conversas com PT, PMDB, PSD e PSDB. Em 2008, coube ao PT o papel de principal aliado dos pepistas. Agora, o atual vice-prefeito, Sandro Maciel, garante que vai disputar como cabeça-de-chapa. Mesmo assim, as conversas prosseguem.
Outro nome que dividiu chapa com Mazzuco é a aposta do PMDB para a disputa. Vice-prefeito de 2005 a 2008, Cesar Antonio Cesa trocou o PPS pelos peemedebistas no ano passado e foi lançado como pré-candidato. Outro nome cotado pelo partido é de Lourival João, o Cabo Louro, que veio do PDT.
Quem parece fora da disputa majoritária é o PSD. O partido do governador Raimundo Colombo tem dois vereadores na cidade, mas ainda não apresentou nomes para a disputa municipal. O ex-prefeito Primo Meneghali, que entrou na disputa pelo DEM às eleições de 2008, não acompanhou a fundação do novo partido. Aos 78 anos, deve ficar fora e deixar o cenário eleitoral.
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