Chuck Hagel, nomeado pelo presidente Barack Obama para encabeçar o Pentágono, afirmou nesta quinta-feira aos senadores de seu país que não hesitará em usar de toda a força dos militares dos Estados Unidos para defender a segurança do país.
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Buscando apaziguar quem o acusa de fraqueza frente aos inimigos do país, Hagel disse ante o Comitê do Senado que examina sua designação “que empregará a força quando for necessário”:
– Mas também devemos ser inteligentes em como empregamos todo o grande poder de nossa nação – assinalou o ex-legislador, que foi ferido em combate e condecorado quando revistava uma unidade de infantaria na guerra do Vietnã.
– Estou totalmente comprometido com a meta do presidente de impedir que o Irã obtenha uma arma atômica e, como já disse no passado várias vezes, devem ser colocadas todas as opções sobre a mesa para conseguir este objetivo- afirmou ainda.
Mas os integrantes da bancada republicana no Comitê de Serviços Armados do Senado se mostraram céticos ante as declarações do candidato:
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– Seu passado demonstra sua falta de firmeza ante os inimigos dos Estados Unidos – afirmou Jim Inhofe, chefe dos republicanos na Comissão.
Hagel se distanciou do Partido Republicano, ao qual pertencia, durante a guerra contra o Iraque, e foi criticado pelos legisladores da oposição por posturas que defendeu no Congresso quanto a Israel e Irã, país com o qual se mostrou favorável a negociações diretas sobre seu programa nuclear.
Apesar das duras críticas conservadoras contra Hagel, a Casa Branca acredita que o Senado aprovará sua indicação, mesmo que por pequena margem.