A Nokia pretende eliminar 4 mil postos de trabalho em suas fábricas de smartphones na Finlândia, Hungria e México até o fim de 2012, de acordo com anúncio feito pela empresa nesta quarta-feira.

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– O impacto em número de pessoas por país é de 2.300 em Komarom (Hungria), 700 em Reynosa (México) e 1.000 em Salo (Finlândia) – afirmou o porta-voz da empresa, James Etheridge.

A decisão é uma consequência da revisão das operações de smartphones anunciada em setembro de 2011, quando a empresa advertiu sobre a possibilidade de cortes.

Depois que seu novo smartphone, Lumia, não conseguiu alavancar as vendas, a empresa precisa dos novos modelos para manter-se na ponta em um mercado de concorrência acirrada, contra o Blackberry da RiM, o iPhone de Apple e os aparelhos com sistema Android do Google.

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A Nokia registrou prejuízo líquido de 1,2 bilhão de euros (US$ 1,5 bilhão) em 2011, contra um lucro líquido de 1,8 bilhão de euros um ano antes.

A companhia decidiu deslocar sua produção para a Ásia, um mercado em expansão, o que lhe permite diminuir os prazos de entrega ou de introdução nos mercados de novos produtos.

A Nokia, que acumula um grande atraso no lucrativo mercado dos telefones multifuncionais, tem se esforçado para entrar competitivamente neste segmento. No ano passado, a empresa firmou com o Windows um acordo para criar uma nova plataforma e lançou em outubro seus primeiros aparelhos com este novo sistema de exploração, o Lumia 800 e o Lumia 710.

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Durante o quarto trimestre de 2011, a Nokia vendeu 19,6 milhões de “smartphones” (31% menos que no mesmo período de 2010), ficando atrás da Apple, líder mundial com 37 milhões de aparelhos vendidos, e Samsung, com 36,5 milhões de unidades.