Conforme informações que circularam neste domingo, um acordo de mais de US$ 2 bilhões pode ser anunciado a qualquer momento. A finlandesa Nokia teria aceitado comprar a participação de 50% da Siemens na Nokia Siemens Networks.

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A empresa alemã estava buscando uma retirada estratégica do negócio de aparelhos wireless (sem fio) há algum tempo para se focar em suas divisões principais, de equipamentos para as áreas de energia, saúde e ferrovia.

Para a Nokia, que luta para retomar importância no segmento de smartphones, a transação garante controle total de uma empresa cujos ganhos vêm crescendo desde que a empresa retomou os lucros, no ano passado.

Analistas apontam aspectos positivos e negativos do acordo para a Nokia: por um lado, ajudaria a assegurar um futuro a longo prazo para o grupo finlandês, por outro, faria a empresa entrar num período de dificuldades com recursos mais apertados.

A Siemens, que fabrica desde turbinas elétricas até trens de alta velocidade, renovou no início do ano seus esforços para vender sua participação na joint venture mantida com a Nokia. Em 2011, as duas sócias haviam abandonado tratativas com empresas de private equity (que compram participações em negócios para obter ganhos) e cortaram 17 mil empregos, 23% do total.

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A concorrência com asiáticas como Huawei e ZTE fizeram outras competidoras do Ocidente, como Ericsson e Alcatel-Lucent a cortar postos de trabalho. Outra empresa do segmento, a Nortel, quebrou em 2009.