O debate dos candidatos ao Senado, na TVCOM, ontem à noite, repetiu o duelo das propagandas eleitorais. Empatados tecnicamente segundo a última pesquisa Ibope contratada pelo Grupo RBS em Santa Catarina, Dário Berger (PMDB) e Paulo Bornhausen (PSB) iniciaram o evento se atacando.
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Participaram seis postulantes à vaga de senador por Santa Catarina: Alan Alves Moreira (PMN), Amauri Soares (PSOL), Dário Berger (PMDB), Milton Mendes (PT), Paulo Bornhausen (PSB) e Junara Ferraz (PRP).
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– Que credibilidade o senhor teria para fazer leis sobre infraestrutura quando leva tantos problemas para Brasília, com seus processos? – perguntou Bornhausen, aproveitando o tema infraestrutura para falar da Ficha Limpa.
– Eu sou tão condenado quanto você – respondeu Dário, acusando Bornhausen de fazer parte de uma oligarquia com 135 anos de mandato em Santa Catarina.
A discussão ocorreu logo na primeira pergunta e terminou, após réplica e tréplica, com ambos afirmando que irão processar um ao outro por ofensas contra a honra.
– Nessa acusação de falcatruas mútuas dos senhores candidatos, daqui a pouco a população vai acreditar que estão ambos certos – disse Soares, após o assunto repercutir também no questionamento que fez a Bornhausen sobre qual seria seu plano de habitação se eleito senador.
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Bornhausen usou o espaço para afirmar que nunca foi condenado pelo Tribunal de Contas. Dário pediu direito de resposta, mas teve a solicitação negada.
Aproveitando as acusações mútuas de Dário e Bornhausen, os outros candidatos fizeram suas propagandas defendendo posturas “mais apropriadas a senadores”.
– Nossa candidatura não é do contra, do ataque. É da defesa dos direitos, dos trabalhadores, dos consumidores. O senador tem que ser habilidoso no diálogo – disse Milton Mendes.
– Minha principal proposta é defender a bandeira, ordem e progresso. Arrumar esse circo que se tornou a política – disse Alan Alves.
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Junara se apresentou como uma via para a mudança.